Contratados com estardalhaço em 2019 para estrelar, individualmente, podcasts no Spotify, Michelle e Barack Obama optaram pelo fim de sua parceria multimilionária com o serviço de streaming de áudio sueco. Válido até 22 de outubro, o contrato assinado a quatro mãos pela ex-primeira-dama dos Estados Unidos e pelo ex-presidente do país entre 2009 e 2017 com a plataforma cofundada em 2006 pela dupla sueca Daniel Ek e Martin Lorentzon, hoje ambos bilionários, não será renovado pelo ex-casal presidencial.
A suspeita é que os Obamas sentem que se precipitaram, três anos atrás, quando firmaram o acordo com o Spotify por meio de sua produtora Higher Ground e dando ao negócio de Ek e Lorentzon a exclusividade de suas investidas como podcasters em troca de estimados US$ 25 milhões (R$ 120 milhões). O casal não imaginou que concorrentes do Spotify os procurariam depois para lhes oferecer programas de streaming de áudio mais interessantes e pelos quais receberiam somas até bem maiores.
Como integrantes do elenco de vozes do Spotify, tanto Michelle quanto Barack produziram e participaram de atrações que bombaram na plataforma, como o “Renegades: Born in the USA”, apresentado pelo político junto com seu bff da música Bruce Springsteen; e o “The Michelle Obama Podcast”, ancorado, como o nome indica, pela autora do best-seller internacional “Minha História”.