Nem mesmo quando abre a mão, Jeff Bezos deixa de ganhar dinheiro e, em razão disso, escapar das críticas. Glamurama explica: é que nessa semana o homem mais rico do mundo enviou os primeiros US$ 800 milhões (R$ 4,12 bilhões) do total de US$ 10 bilhões (R$ 51,5 bilhões) que prometeu no começo do ano doar para um fundo que leva seu sobrenome, o Bezos Earth Fund, e que foi criado pelo bilionário com o único objetivo de investir em ideias que promovam o combate ao aquecimento global.
Acontece que apenas nesse ano, o patrimônio de Bezos aumentou dos US$ 113 bilhões (R$ 582,2 bilhões) que ele tinha em abril para os atuais US$ 186 bilhões (R$ 958,3 bilhões), basicamente por conta da supervalorização da Amazon na bolsa eletrônica NASDAQ de lá pra cá, e que por sua conta foi resultante de um maior número de pessoas fazendo compras em casa pela internet por causa da quarentena imposta pela pandemia.
Fundador, CEO e maior acionista da gigante do e-commerce, Bezos vive sendo criticado por não fazer mais filantropia, ou menos por não investir em causas humanitárias valores compatíveis com sua imensa fortuna. Para efeito de comparação, Bill Gates (o atual número 4 entre os mais ricos do mundo) já doou mais de US$ 70 bilhões (R$ 360,6 bilhões) nos últimos 25 anos, o que faz os US$ 800 mi recentemente doados parecer um cafezinho. (Por Anderson Antunes)