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Diamante || Créditos: Getty Images

‘Os diamantes são eternos’ é uma afirmação que vai muito além do filme de James Bond, o agente secreto 007, lançado em 1971. Uma das pedras preciosas mais desejadas do mundo também teve sua demanda afetada pela pandemia do novo coronavírus. Quem confirma a informação é o relatório encomendado pela Antwerp World Diamond Center, instituição público/privada que representa o setor: a produção de diamantes diminuiu 20% em 2020, e as vendas de diamantes brutos, que em 2019 já haviam diminuído 18% em relação a 2018, despencaram 33% no ano passado. As mineradoras sofreram o impacto da crise com as margens de lucro caindo 22%.

Mas, embora a pandemia tenha atingido fortemente o mercado de joias de diamantes, com as vendas no varejo caindo 15% em relação a 2019, o desempenho foi melhor do que o luxo pessoal,  que inclui relógios, roupas e acessórios. Neste caso, as perdas são de 22% ao ano.

Só que nem tudo é má notícia. Mesmo com a indústria de diamantes sob pressão antes de 2020 e a Covid-19 ter piorado a situação, o relatório constatou que o setor está bem posicionado para se recuperar e chegará aos níveis pré-pandêmicos entre 2022 e 2024, mas só se os governos apoiarem o mercado, as políticas de bloqueio de fronteiras e vendas acabarem e os varejistas conseguirem se adaptar com as vendas online.

A China será responsável por liderar a retomada de vendas e se recuperar totalmente este ano, enquanto na Índia apenas no final de 2023 ou 2024, com os Estados Unidos esperando uma recuperação em 2022-2023. As ameaças à recuperação do mercado incluem uma recessão de duplo mergulho e a competição de outros luxos, disse o relatório.

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