As modelos Caroline Ribeiro e Mariana Weickert relembram o dia do atentado do 11 de setembro

As apresentadoras e modelos Caroline Ribeiro e Mariana Weickert, que moravam em Nova York quando aconteceu o atentado ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001, há exatos dez anos, lembraram para o Glamurama a terrível situação pela qual passaram e o que aconteceu depois em suas vidas.

 * Carol estava em casa, com o marido, a duas quadras do WTC. Ela estava acabando de acordar quando ouviu o barulho do primeiro avião se chocando contra a torre. “Acompanhei com meu marido pela televisão o segundo ataque. Pouco depois acabou a energia, e o edifício foi evacuado pela polícia. Saímos caminhando pela West Side Highway seguindo o fluxo. Havia muitos caças sobrevoando a cidade, e a minha vontade era de me atirar no rio porque não sabia se ia haver outro atentado”, conta Carol, que chegou a ver pessoas se jogando das torres. “Foi a pior coisa que vi na minha vida. Até hoje tenho aflição com essas imagens.”

* Ela se refugiou na casa da colega Ana Claudia Michels e só conseguiu voltar para o Brasil oito dias depois. Após um mês no país, ela foi para a Europa fazer as semanas de moda do continente. Depois voltou a Nova York, ao mesmo apartamento, sem nenhum medo. “Muitas pessoas se mudaram, mas nós resolvemos ficar. Acho que o ataque afetou muito mais os norte-americanos, pois é a terra deles, da família deles”, avalia. Ela só voltou definitivamente ao Brasil no ano passado. “Participei de homenagens às vítimas lá.”

* Mariana Weickert estava se preparando para desfilar para Oscar de la Renta, na Semana de Moda de Nova York, quando chegou a notícia do atentado. “As tendas foram evacuadas. Eu, a Raquel Zimmermann e a Talytha Pugliesi saímos correndo seguindo as pessoas. Eu achava que era o apocalipse, que o mundo ia acabar. Só tinha visto uma coisa parecida em filmes”, conta.

* Como Carol, a moça voltou ao Brasil assim que pôde e logo depois foi desfilar na Europa. Após a temporada, voltou a Nova York. “Eu tinha que trabalhar, tocar a minha vida”, opina. Ela diz que o acontecimento não mudou a sua vida em particular, mas que transformou o mundo. “Criou-se um clima de apreensão em todo o planeta. Foi algo realmente muito triste.”

 

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