O encontro entre Meghan Markle e Beyoncé Knowles nesse domingo, durante a première do novo “O Rei Leão” que rolou em Londres, é um dos assuntos do dia no noticiário internacional sobre celebridades. Inclusive por causa de uma gafe cometida pela duquesa de Sussex, que estava acompanhada do marido, o príncipe Harry: ela não deveria ter abraçado a Queen Bey como fez, uma vez que isso é visto como pessoal demais para membros da realeza e vai contra o protocolo preparado para essas ocasiões – todas as pessoas que vão dividir o mesmo espaço em situações pré-agendadas com “royals”, sejam elas famosas ou não, sempre são avisadas com antecedência sobre como devem interagir com eles e cumprimentá-los, e um aperto de mão básico sempre é a regra nesses casos.
Nos tempos medievais, aliás, tocar membros da família real era considerada uma falta gravíssima e podia até render condenações à morte. Mas é claro que a intérprete de “Single Ladies” não corre nenhum risco, já que de lá pra cá houve um tremendo afrouxo nessas exigências. E também porque quem cometeu o faux pas não foi a cantora, mas sim a ex-colega hollywoodiana dela.
Vale lembrar que a última vez que algo parecido aconteceu foi há exatamente 10 anos, quando Michelle e Barack Obama, então o casal presidencial dos Estados Unidos, visitou a rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham. Aparentemente nervosa, a ex-primeira-dama americana tocou mais de uma vez as costas da monarca, e assim que percebeu o que tinha feito pediu desculpas. “Ah, nem ligue pra isso, essas regras não passam de besteira e são feitas para serem quebradas mesmo”, respondeu a chefe da Casa Real de Windsor, conforme a própria Michelle relatou em sua autobiografia “Minha História”. Ufa! (Por Anderson Antunes)