A batalha judicial por questões trabalhistas que Mariah Carey trava há tempos com uma de suas ex-assistentes na Suprema Corte de Manhattan ganhou um novo capítulo nessa segunda-feira, quando surgiu a revelação de que Lianna Azarian – a nêmesis da cantora em questão – supostamente foi a responsável pelo vazamento dos dados médicos e financeiros da intérprete de “We Belong Together” que o “Daily Mail” publicou com estardalhaço no começo do mês.
De acordo com o jornal britânico, Carey costumava usar o cartão de crédito da outrora fiel escudeira para pagar por procedimentos estéticos pouco ortodoxos, aí incluídos injeções de US$ 10 mil (R$ 38,3 mil) para dar um “up” no bumbum sempre que necessário, e fazer compras em lojas de roupas caras que em certa ocasião somaram US$ 273 mil (R$ 1,04 milhão) em um intervalo de apenas dois dias. Tudo para evitar ver seu nome rendendo manchetes pelos motivos errados, claro.
Azarian também teria revelado para repórteres do “Mail” que Carey traiu o ex-noivo James Packer com o dançarino Bryan Tanaka, seu atual namorado, e esse foi o verdadeiro motivo que resultou na suspensão da subida dela ao altar com o bilionário australiano. Nos papéis da ação que corre em NY, consta que a ex-funcionária até chantageou a diva musical antes de fazer as revelações e chegou a lhe oferecer seu silêncio em troca de US$ 8 milhões (R$ 30,6 milhões) depositados em sua conta.
Carey, como se viu mais tarde, não cedeu à pressão e agora resolveu contra-atacar Azarian com um novo processo no qual pede US$ 5 milhões (R$ 19,1 milhões) de indenização porque esta desrespeitou um acordo de confidencialidade assinado em 2015 e no qual se comprometeu a jamais dar com a língua nos dentes sobre os hábitos de sua antiga patroa – em tese, isso significa que ela não contesta as informações publicadas pelo “Mail”, mas apenas não gostou de vê-las ganhando a luz do dia. (Por Anderson Antunes)