O Carnaval deste ano pode não ter os tradicionais festejos que mobilizam o país, mas terá a presença de ninguém menos que Maria Bethânia. Neste sábado, às 22h, vai rolar a primeira live da cantora, que comemora 56 anos de carreira.
No repertório, canções que marcaram a trajetória de Maria Bethânia, além de músicas de seu novo álbum. Em entrevista, a ‘abelha rainha da MPB’ fala sobre essa experiência inédita na sua carreira e conta o que o público pode esperar do show, que será aberto também para não assinantes do Globoplay. Já estamos a postos!
O que a levou a fazer esta live?
Além de querer chegar até o público de alguma maneira, este dia, 13 de fevereiro, é uma data em que tenho muitos motivos bonitos para comemorar. Marca a minha estreia profissional nacionalmente com o show Opinião, o dia em que fui campeã da Mangueira com o enredo em minha homenagem, esse ano acontece também os 50 anos de “Rosas dos Ventos”, um espetáculo mágico para mim, entre tantos outros acontecimentos emocionantes que me acompanham nessa data.
Como é esse modelo de apresentação para você?
Para mim é como se fosse um ensaio, que é uma das partes que mais gosto na minha carreira porque proporciona muita naturalidade, momentos de descobertas e amadurecimento do que apresento nos palcos. Me encanta também o fato do público me conhecer nesse ambiente fora de um espetáculo nos moldes que estou acostumada a realizar, que envolvem muita dramaturgia e uma relação intensa com a plateia.
Qual será o clima da live?
Será uma maneira nova de encontro com o público. Direi os poemas que gosto, meus pensamentos, cantarei as canções que falam sobre esses 56 anos de carreira e também minhas escolhas atuais.
E o repertório?
O repertório traz músicas conhecidas, que as pessoas gostam de ouvir , mas também coisas que gosto de cantar, que têm a ver comigo agora, aos 74 anos, além de músicas inéditas do meu novo disco, “Noturno”, passando por canções que acho importantes serem cantadas neste dia, nesse momento.
Como é a sua preparação para suas apresentações?
Vida normal. Minha natureza já é muito caseira. No dia da apresentação em si eu descanso, apesar da ansiedade, e faço uma passagem de som apenas, sem ensaio.