Marcos Palmeira vai voltar ao horário nobre da Globo. Afastado das novelas desde “Velho Chico”, em 2016, e depois de um período de engajamento político, no qual chegou a ser cotado para ocupar o cargo de vice da candidata Marina Silva (Rede) nas eleições de 2018 para Presidente, o ator vai viver um dos protagonistas da primeira fase de “A Dona do Pedaço”, que estreia nesta segunda-feira. Na trama, a família de Amadeu, seu personagem, é rival da família de Maria da Paz, interpretada por Juliana Paes, e os dois se apaixonam, o que gera diversos conflitos. Além disso, em “A Dona do Pedaço”, ele vai voltar a trabalhar com a ex-mulher, Amora Mautner, diretora artística da trama, após 10 anos. Os dois foram casados e se separaram em 2010.
Em conversa com o Glamurama, a situação atual da cultura, após a Agência Nacional de Cinema (Ancine) ter suspendido os repasses de novas verbas para produção de filmes e séries de TV, foi um dos temas abordados: “Acho que a cultura vai sobreviver. A gente já passou pelo governo Collor, pela extinção da Embrafilmes, quer pior? Esse momento vai fazer com que os atores reflitam diante dessa postura tão polarizada da política, e se abram para conversar sobre o que acontece agora”, explicou.
O ator também falou sobre o cenário político atual e a guinada à direita após a última eleição: “Temos um inimigo comum. Hoje a gente sabe, antes esse inimigo era disfarçado, tudo parecia que estava sendo feito para o bem. Agora é a hora do Brasil mostrar que tem instituições fortes. É esse o valor da democracia – mais do que ideologias, devemos ter instituições fortes. Então não adianta um cara lá em cima ter uma ideia na cabeça se as instituições não permitirem”, conclui. (por Denise Meira do Amaral)