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Marcello Novaes é o grande vilão de “Além do Horizonte”, próxima trama das sete da Globo, que tem um quê da série americana “Lost”, com bastante fantasia, mistério e aventura em torno de um lugar escondido – e sobrenatural – onde existe a felicidade plena. “Essa novela é um risco, e todos sabem. Está dentro de uma nova postura da Globo de inovar, tentar coisas diferentes. Pode ser que o público sinta um pouco, mas acho que no fim vai embarcar na história. Tomara que dê certo, mesmo com esses riscos. Aceitei porque já estava há 10 meses parado”, explica o ator.

* “Não posso dizer que estava sentindo falta porque o Max de ‘Avenida Brasil’ me esgotou, me esvaziou, custou caro. Dei tudo que tinha. Mas era hora de voltar. Confio muito no Ricardo Waddington [diretor de núcleo], então disse ‘sim’. Na verdade, nunca disse ‘não’ aqui na emissora. Não é que eu não tenha o respeito das pessoas aqui para fazer isso, mas sempre aprendi com meus personagens, grandes ou pequenos. Claro que depois de fazer o Max há uma cobrança muito maior do espectador comigo, mas para ter um bom personagem é preciso um bom texto. ‘Rainha da Sucata’ tinha um elenco milionário, como se dizia na época, e não foi esse sucesso todo. Por quê?”

* “Esse novo papel não é tão forte quanto o Max. Não sou o protagonista, mas vou dar o meu melhor, dentro dos meus limites. É um vilão mais interiorizado, fechado, misterioso. É como se fosse uma miliciano. Ele tem acesso, sabe os segredos, o que acontece de verdade por lá. É um interceptador, um intermediário que leva as pessoas para esse lugar onde existe a felicidade total. Quem está nessa comunidade pensa que ele é bom, mas faz tudo na ilegalidade. Fico empolgado porque acho que o público quer novidades. De que adianta ter a tecnologia e não usar?”

* Mas falando de tecnologia… “Não tenho nenhuma rede social e estou com 10 mil e-mails não lidos na minha caixa. Mesmo assim, não me sinto desconectado. É que pra mim vale mais usar esse tempo para dar um mergulho no mar. Não precisa de riqueza pra ser feliz. A maturidade me ensinou isso.” Marcello, mesmo “do mal”, tem um par romântico, interpretado por Sheron Menezes. Na vida real… “Não sou nada durão e me derreto quando estou apaixonado. É a coisa do homem: se mostra forte, mas pela mulher amolece. Na história eu e a Sheron temos esse calor, essa coisa sexual, mas nos gostamos de verdade.”

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