Malvino Salvador diz que só ‘ficava’ se a mulher tomasse a iniciativa

Malvino Salvador || Créditos: Agnews

Glamurama bateu um papo com Malvino Salvador essa quarta-feira, na première carioca de “Qualquer Gato Vira-Lata 2”, no Lagoon. E a conversa passou pela necessidade de pedir desculpa, pelo desconforto de estar com alguém que provoca ciúme, pela saia-justa que pode se transformar um pedido de casamento e por um comportamento que era padrão no passado do ator: “Só ‘ficava’ se a mulher ‘chegasse’ em mim.” À entrevista!  (por Michelle Licory)

Glamurama: O que você acha mais bacana na história dessa sequencia?

Malvino: Meu personagem recebe um pedido de casamento, não aceita na hora. Pergunta se pode pensar. Mas eles já moram juntos, se amam. O maduro seria dizer sim. Ele é um cara tradicional, foi pego de surpresa. Foi infantil, mas reconheceu. Percebeu que tinha que reconquistar essa mulher [papel de Cleo Pires]. Foi à luta. Não tem a pretensão de ser ‘o filme’, e sim de fazer as pessoas rirem, se divertirem. A moral da história é que para estar junto tem que querer mesmo, valorizar o outro, não ser egoísta. Se a relação estiver descompensada, não dá certo.

Glamurama: A gente está acostumado a ter ver como macho alfa, mas esse personagem é bem certinho, careta, tipo de personalidade que também tem seu público… De que forma você acha que seduz mais?

Malvino: Ele é tímido, focado nos estudos. Não é macho alfa, que é com o que as pessoas sempre brincam comigo, mas é um cara quadradinho que briga pelo que acredita, tem personalidade. Não é alguém sem posicionamento. Isso que o faz ser interessante. Você pode ser tímido e ter tempero. Ele tem.

Glamurama: Já você não é nada tímido…

Malvino: Quando eu era adolescente, era tímido. Fui trabalhando a minha timidez.

Glamurama: Mas pegava mulher nessa época?

Malvino: Nunca tive dificuldade. O que acontecia é que só ‘ficava’ se ela ‘chegasse’ em mim. Podia ser bonita, mas se eu tivesse algum interesse de ter algo a mais, travava. Com o tempo, consegui eliminar essa trava.

Glamurama: A gente sabe… Mas voltando às comparações com o personagem: quando você erra, corre atrás do prejuízo?

Malvino: Claro! Se estou errado, peço desculpa! Tem que correr atrás! Pedir desculpa é a grande sapiência do ser humano. A gente tem que evoluir, reconhecer nossos erros. Eu peço mesmo.

Glamurama: E se alguém que você gosta te pedisse em casamento, mas você não estivesse preparado pra isso?

Malvino: Não era muito comum mulher pedir homem em casamento… Isso está mudando. Já vi histórias hilárias na internet. Se alguém me pedisse em casamento, eu gostasse da pessoa mas não quisesse esse compromisso? Acho que eu ia dar um gole em alguma coisa e engastar, fugir pro banheiro e pensar no caminho. Situação difícil. Mas nunca me pediram em casamento, e eu também nunca pedi ninguém.

Glamurama: Mas você está casado com a Kyra Gracie, certo?

Malvino: Estou casado, mas não no papel. É tudo igual, só não gastei o dinheiro da festa. O ritual é bonito, sim. Pode ser que a gente faça. Mas já temos uma filha, que é a maior ligação e o maior amor que alguém pode sentir.

Glamurama: Ela é ciumenta?

Malvino: Minha mulher não sente ciúme. É muito tranquila e só por isso dá certo. E eu não gosto de sentir ciúme, não me sinto bem com mulher que provoca isso. E ela não provoca.

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