É possível que em alguns meses Greta Thunberg precise dividir os holofotes com outra integrante de sua família, já que a irmã caçula da ativista de 17 anos, Beata Ernman Thunberg, fará sua grande estreia nos palcos em setembro no musical “Forever Piaf”, que tem estreia marcada para 19 de setembro em um teatro de Estocolmo, capital da Suécia. Como o nome indica, a produção é inspirada na cantora francesa Édith Piaf, que nela será vivida pela mãe das sisters, Malena Ernman Thunberg. Já o papel de Beata, que tem 14 anos, será o de uma versão mais jovem da lendária intérprete de “Non, Je Ne Regrette Rien”.
Malena, aliás, também não é pouca coisa: mezzo-soprano de reconhecimento internacional, a cantora até representou a Suécia no Eurovision Song Contest de 2009, no qual entoou uma versão em ópera da música “La Voix”, música que ela escreveu em parceria com o compositor sueco Fredrik Kempe. Já o marido dela é pai de Beata e Greta é roteirista e produtor de filmes, e também filho de um famoso ator e dublador sueco, Svante Thunberg.
Voltando ao début teatral de Beata, trata-se de algo e tanto para a jovem, que assim como Greta também sofre de Síndrome de Asperger, um transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com efiência. Mas Greta parece ter tirado de letra o problema, tanto que em breve terá seu próprio reality show, sem falar que o livro lançado pela “Personalidade de 2019” segundo a “Time”, “No One Is Too Small To Make a Difference” (“Ninguém é Pequeno Demais Para Fazer Diferença”, em tradução livre, chegou ao primeiro lugar na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos compilada pelo “The New York Times”.
Em tempo: os Thunbergs vão lançar no mês que vem um livro que escreveram juntos, intitulado “Our House Is on Fire” (“Nossa Casa Está em Chamas”, em tradução livre), que ao contrário do que possa parecer não é um diário de uma família em conflito, mas sim de uma que quer alertar o mundo sobre os perigos do aquecimento global. (Por Anderson Antunes)