Apontada pela “Forbes” como a mulher mais poderosa do mundo, MacKenzie Scott doou mais de US$ 700 milhões (R$ 3,34 bilhões) nas últimas semanas para ONGs e iniciativas filantrópicas, aí incluída uma representante brasileira.
No período, a maior soma desembolsada por Scott – US$ 436 milhões (R$ 2,08 bilhões) – foi para a americana Habitat for Humanity e um sem número de suas afiliadas nos Estados Unidos, conforme revelado pela própria entidade na última terça-feira (22). Fundada em 1976 pelo casal Linda e Millard Fuller, a Habitat for Humanity tem como objetivo construir casas próprias de baixo custo para pessoas de baixa renda.
Já a Planned Parenthood, tambéms dos EUA, recebeu US$ 275 milhões (R$ 1,31 bilhão) de Scott, que tem fortuna de US$ 48,1 bilhões (R$ 229,8 bilhões) e, nesse caso, pisou em terreno perigoso: a ONG americana, que até então nunca recebeu uma doação tão alta, administra clínicas voltadas à saúde reprodutiva e sexual no país e é uma das maiores defensoras do direito ao aborto por lá.
Por fim, Scott fez um aporte de R$ 27 milhões na Gerando Falções, uma ONG brasileira criada em 2014 com o objetivo de erradicar a pobreza nas favelas do Brasil e que funciona como uma start-up. A Gerando Falcões já recebeu investimentos da Fundação Lemann, criada por Jorge Paulo Lemann, e do Grupo Globo (por meio da Globo Ventures) – só em 2021, foram R$ 110 milhões levantados pela organização. No começo do ano, a escritora bilionária já tinha enviado um cheque de US$ 750 mil (R$ 3,58 milhões) para outra ONG daqui, a Vetor Brasil.