Foi no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu o Barão Vermelho há mais de 35 anos, que aconteceu a pré-estreia para convidados do documentário “Por que a gente é assim?”, na noite dessa segunda-feia. Dirigido por Mini Kerti e com coprodução da Conspiração Filmes com o Barão Vermelho, o filme conta com depoimentos dos próprios integrantes e ex-integrantes, dos pais de Cazuza, de Peninha – morto durante as gravações – e ainda com diversas imagens de arquivos e de entrevistas com Cazuza.
Entre os convidados, André Midani, um dos grandes nomes da indústria fonográfica nacional e responsável pelos discos do Barão com o selo da Warner. “Olha essa confusão toda aqui, quer dizer que o Barão vale alguma coisa, né? (risos)”, disse se referindo à enorme quantidade de pessoas no cinema da Gávea, zona sul do Rio.”Qualquer banda ou artista brasileiro que sobrevive por mais de 20 anos tem uma marca. O Barão pertence a essa tropa privilegiada de sobreviventes. Sobreviveu ao Cazuza, ao Frejat e vai continuar”.
Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, também estava bastante ansiosa para assistir ao filme e cravou:”Recordar é viver”. Já Malu Mader, que estava acompanhada de Tony Bellotto, disse que tem muito carinho pelo filme, pois além de já ter trabalhado com a Mini na co-direção do filme”Contratempo”, em 2008, tem uma”ligação muito afetiva com o grupo, e de tudo que envolve essa época”.
Mini Kerti passou em todas as cinco salas de cinema do Reserva Gávea para falar sobre o filme, que será exibido no Canal Curta em breve. “Eu adoro música e nos anos 80 fui adolescente, vidrada nas bandas de rock nacional. Quando o Frejat me chamou para dirigir em nome do Barão eu adorei. O filme é sobre os integrantes do Barão, das músicas e de sua trajetória, Em 35 anos tem história pra caramba”.
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Frejat deixou o grupo no início deste ano. Em seu lugar entra o cantor e guitarrista Rodrigo Nogueira, líder da banda Suricato.
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