“Olá, Rio! E aí, cariocas?” foram as primeiras palavras de Paul McCartney diante da plateia brasileira na volta do ex-beatle ao país. O show, nesse domingo, no Rio, teve, aliás, um clima completo de revival. Paul abriu a noite com “Hello, Goodbye”, dos Beatles, e, em duas horas e meia no palco, não deixou os clássicos de lado, das baladas “Yesterday”, “Something” e “Hey Jude” ao rock ‘n’ roll de “Back in the U.S.S.R.” e “Helter Skelter”.
* A noite de outono deixou o ar fresquinho e peças raras no figurino carioca deram o ar da graça – um ou outro casaco de lã, como o de Camila Pitanga, algumas echarpes, como a azul-clarinha de Maria Rita, e até sobretudos, como o de Fernanda Torres.
* Camila Pitanga e o marido, Cláudio Amaral Peixoto, Maria Rita e Alexandre Youssef conversavam animados numa rodinha – no começo todos em pé e, depois, sentados no chão. De jeans e casaquinho de lã pretos, bota estilo country e cabelo preso, Camila disse que “Paul McCartney é um pop star que tem que ser visto”. Maria Rita, ao lado, concordou. Ela estava toda de jeans, de tênis com um leve brilho e bolsa pequenininha.
* Fernanda Torres deixou o camarote com os filhos e o marido, Andrucha Waddington, quase na hora do show. Ao receber o pedido para posar ao lado do marido, ela foi enfática: “Nada a ver”. Já Andrucha, um pouquinho distante dela, sorria. “Eu tenho carinho pelo Paul, mas sou John Lennon”, disse. Para ele, aliás, o “Álbum Branco” é o melhor disco dos Beatles.
* No meio da pista, os casais curtiam os clássicos: Malu Mader com Tony Bellotto, Fiorella Mattheis com Flávio Canto e Roberto Justus com Ticiane Pinheiro. E a noite foi longa, com despedida ao som de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, música que, aliás, termina com uma frase do tipo lição de vida: “And in the end: the love you take is equal to the love you make” – algo como “E no final: o amor que você leva é igual ao amor que você faz”.