Lorenzo Merlino fala de ópera e polêmicas do Theatro Municipal

 

||Créditos: Andre Ligeiro

O estilista Lorenzo Merlino curtiu a festa de 15 anos do Glamurama e a gente aproveitou pra falar sobre sua nova faceta, digamos… musical. É que ele assumiu a direção de figurino do Theatro Municipal de São Paulo em maio e acabou de estrear sua primeira ópera no cargo: “Eugene Onegin”, de Tchaikovsky, que teve sua última apresentação nessa terça.

“Eu tinha acabado de entrar, e precisei assumir a ópera com apenas 45 dias da estreia. Foi uma loucura, porque eram ao todo 292 figurinos, entre cantores, coro e balé”, conta. As experiências anteriores ajudaram: ele já tinha assinado o figurino de uma montagem do “Barbeiro de Sevilha” em 2010, pela Cia. Brasileira de Ópera. E, quem diria, já é fã de ópera há algum tempo: “Meu TCC foi inspirado na tetralogia de Wagner”.

Não poderíamos deixar de perguntar a opinião dele sobre a polêmica em torno da montagem de “Otello”, que abriu a Temporada Lírica de 2015 – para quem não sabe, o diretor convidado, o italiano Giancarlo del Monaco, saiu do Brasil falando cobras e lagartos do Theatro e do seu diretor criativo, o maestro John Neschling. “Não estava lá na época, mas tudo o que ouvi dos músicos do coro e das costureiras foram as grosserias do italiano”, afirma. Entre as acusações contra Del Mônaco, várias agressões verbais, comentários sexistas e até uma possível agressão física a uma funcionária do Theatro.

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