Eleito nesse domingo (30) presidente do Brasil pela terceira vez em sua carreira política, Luiz Inácio Lula da Silva também entrou para um seleto grupo de líderes globais que conquistaram o mesmo feito recém-alcançado pelo ex-chefe do executivo brasileiro entre 2003 e 2011: assim como ele, todos reconquistaram o poder depois um hiato e chegando com tudo.
E pra pegar carona na vibe eleitoral que ainda paira sobre o país, GLMRM lembra a seguir alguns desses sortudos. Continua lendo…
Silvio Berlusconi, Itália
Quem pensa que o cenário político brasileiro é caótico não deve ter sido informado melhor sobre o da Itália. Por lá, a queda daqueles que circulam nesse meio da noite pro dia já é até normal. E o polêmico bilionário que também é dono de um império de mídia e do time de futebol Milan é um exemplo disso: Berlusconi foi eleito primeiro-ministro da bota quatro vezes, entre 1994 e 1995; 2001 e 2005; 2005 e 2006; e 2008 e 2011. E em todas meio que surgindo de surpresa.
Boris Johnson, Reino Unido
Esse é um “case” interessante. Membro do Partido Conservador britânico, foi como prefeito de Londres (entre 2008 e 2016) que ele se tornou famoso no mundo por conta das estripulias que fazia. Muitos dos colegas dele, até mesmo outros conservadores, sequer o levavam a sério por conta desse comportamento e apostaram que depois de comandar a “city” o ex-aluno do tradicional Eton College se aposentadoria. Mas Johnson continuou na ativa e conquistou os postos de líderes dos conservadores e primeiro-ministro de Elizbeth em 2019, os quais deixou no começo de setembro.
Cristina Kirchner, Argentina
A viúva de Néstor Kirchner conheceu o topo quando o falecido ex-presidente argentino ganhou a disputa de 2003 pela Casa Rosada, na qual morou com a mulher até 2007. Mas no mesmo ano ela voltou a morar na residência oficial, dessa vez como a primeira “presidenta” eleita pelos argentinos em sua história. Detentora do cargo oficial até 2015, Cristina se envolveu em várias polêmicas daí pra frente, até ressurgir como candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Alberto Fernández em 2019, que foi a vitoriosa no pleito presidencial daquele ano.
Imelda Marcos, Filipinas
A dona do famoso closet com três mil sapatos se tornou um ícone pop entre meados das décadas de 1960 e 1980. Fã de grifes de luxo e, sobretudo, de saltos assinados pelos melhores sapateiros, a primeira-dama filipina – seu marido, Ferdinando Marcos, presidiu as Filipinas entre 1965 e 1986 – fazia sombra ao político. Até que veio a revolução, Imelda e Ferdinando foram praticamente expulsos do país e, apesar de tudo isso, a lendária socialite voltou a morar em sua terra natal em 1995 e chegou a ser eleita deputada federal duas vezes. Não é por acaso que a chamam de “Borboleta de Ferro”…