Relançado em edição especial e com faixas inéditas no mês passado, o elogiado álbum “1999” que Prince originalmente apresentou ao mundo em 1982 trouxe de volta o interesse pelo cantor morto em 2016. Não por acaso, os administradores do espólio dele deverão leiloar em algumas semanas algumas das joias que pertenceram ao intérprete de “Purple Rain”, um notório fã de muito bling.
Entre as peças que serão vendidas no martelo, a que mais chama atenção é um bracelete de ouro Versace com design floral, que terá lance inicial de US$ 12.850 (R$ 54.150). Há ainda um colar de ouro branco com ametista e diamantes que Prince costumava usar em seus shows, por superstição. Tudo será oferecido ao público pela empresa Ms Rau Antiques de New Orleans, nos Estados Unidos, e a expectativa é que pelo menos US$ 150 mil R$ 632,1 mil) sejam levantados.
Esse dinheiro será depositado em juízo, já que o popstar morreu sem deixar um testamento e praticamente brigado com os únicos três irmãos vivos que tinha. Pelas leis do estado de Minnesota, onde ele morava, se uma pessoa morrer sem deixar um testamento e sem herdeiros ascendentes e descendentes diretos pré-estabelecidos, cabe ao estado determinar os eventuais beneficiários, o que ainda não aconteceu. O que está em jogo uma fortuna de US$ 300 milhões (R$ 1,26 bilhão). (Por Anderson Antunes)