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Trump e o livro de Michael Wolff || Créditos: Getty Images/Reprodução
Trump e o livro de Michael Wolff || Créditos: Getty Images/Reprodução

Nada como uma boa polêmica para turbinar as vendas de um livro em fase de lançamento. Que o diga Michael Wolff, o autor de “Fire and Fury: Inside the Trump White House” (“Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump”), a obra bombástica sobre o governo de Donald Trump que chegou às livrarias dos Estados Unidos na madrugada dessa sexta-feira sendo considerada o primeiro best-seller do ano e, possivelmente, o maior desde já.

Somente na livraria Kramer Books, uma das mais famosas de Washington, D.C., os exemplares do novo trabalho de Wolff se esgotaram em 20 minutos depois da meia noite, quando começaram a ser vendidas. O mesmo está acontecendo em várias outras grandes cidades americanas, em um fenômeno comparável aos lançamentos de escritores famosos como J.K. Rowling, criadora da saga sobre Harry Potter, e E. L. James, da trilogia “50 Tons de Cinza”.

E qual o motivo por trás de tamanha euforia dos leitores? Basta dizer que Wolff relata no livro várias situações de bastidores que afirma serem verídicas e que estão deixando o presidente americano e seus assessores de cabelos em pé, como encontros nada diplomáticos entre o genro do republicano, Jared Kushner, e emissários do Kremlin, além de um suposto plano da filha mais velha dele, Ivanka, de concorrer à presidência no futuro.

Há ainda um trecho sobre como Trump reagiu à notícia de que derrotou Hillary Clinton na eleição presidencial de 2016: “Foi como se ele tivesse visto um fantasma em sua frente”, segundo Wolff, ao passo que a mulher dele, a primeira-dama Melania Trump, chorou. “Mas não de felicidade…”, conta o jornalista; e a transcrição de uma conversa telefônica entre o político e o bilionário Rupert Murdoch, que no fim da ligação, sem ser ouvido, o chamou de “idiota”.

Por meio de seus advogados, Trump já enviou uma notificação para Wolff e a editora Henry Holt & Company, responsável pela publicação do livro, pedindo a suspensão das vendas e ameaçando processá-los por calúnia e difamação. Em resposta a isso, o jornalista divulgou uma nota na manhã desta sexta na qual não se mostra nem um pouco intimidado e afirma que Trump “é, provavelmente, a pessoa com menos credibilidade que já andou sobre a Terra”. Ui! (Por Anderson Antunes)

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