Karol Conka abriu o seu coração em vídeo no Youtube do canal ‘De Cara com Douglas Nobre’. A rapper falou sobre o machismo dentro do mundo do rap e a sua relação com a comunidade LGBT. “Desde pequena sempre andei com gays, lésbicas, transexuais… Por isso, é natural pra mim. Quando eu me apresentava, apareciam muitos homossexuais… depois eu chamava para o meu camarim e ali dançávamos Rihanna, Britney Spears…”, lembra.
Aos 32 anos, a mãe de Jorge, de 13, também falou sobre as dificuldades de ser mãe jovem e solteira, situação que quase a fez desistir da carreira. “Pensei em desistir quando eu meu filho nasceu. Tinha apenas 19 anos e os comentários que eu ouvia sobre ser mãe solteira nessa idade eram sempre negativos. Fiquei bem mal nessa época, ao ponto da minha mãe ter que me dar um chacoalhão. Então, um amigo meu me mandou uma batida e eu, sozinha, fiz a música. Isso levantou a minha autoestima”. E quem ajudou a rapper a sair da depressão foi ninguém menos que Beyoncé: “Um dia, quando estava brincando com meu filho e bem deprimida, liguei a televisão e estava tocando Beyoncé, ‘Check On It’. Esse clipe é muito especial porque eu pirei que ela estava falando comigo. Mesmo sem saber inglês tinha essa certeza. Comecei a dançar na frente do espelho e meu filho aplaudia. Isso me fez levantar. Engraçado é que hoje é o meu trabalho inspira e ajuda outras pessoas também”.
Sobre seu estilo, que é sempre bem pessoal e ousado, Karol diz que foi no Japão que se encontrou para valer: “Fui para o Japão em 2014, passei por Harajuko e tudo nesse lugar me encantou. É a mesma rua que Gwen Stefani vai, por exemplo, e onde vi a luva icônica da Beyoncé. Foi nesse lugar que encontrei muitas referências de moda que levo pra vida”. Além disso, Karol, que lançou o álbum ‘Ambulante’ em 2018 e está arrasando com as novas músicas, como ‘Saudade’, revelou que ótimos ‘feats’ vêm por aí. E os fãs de Iza e Glória Groove podem ficar animados, pois elas estão confirmadas nos novos trabalhos da rapper.