Juliana Paiva não cansa de comemorar a volta de “Salve-se Quem Puder”, depois da interrupção de vários meses por conta da pandemia. A atriz, que interpreta Luna, falou um pouco sobre o retorno às gravações, que aconteceram em esquema especial por causa da Covid-19. “A novela parou em um momento crucial em que a história estava se desenrolando, então, quando teve essa pausa foi meio traumático porque a gente queria muito continuar contando essa história. Voltamos seguindo todos os protocolos de segurança e nos adaptamos fazendo nossa própria caracterização e cuidando do figurino”, conta ela
O reencontro com a personagem aconteceu meses após a pausa da novela. Para Juliana, o mais difícil mesmo foi segurar a saudade: “É estranho quando nos afastamos do nosso ‘amigo diário’ que é o personagem. Quando a gente faz uma novela, ficamos 24h pensando e exercitando. Então, fiquei com saudade mesmo da Luna”. Saiba mais na entrevista com Juliana Paiva:
Como foi a experiência de voltar às gravações da novela nos Estúdios Globo após cinco meses de interrupção?
Juliana Paiva: A experiência da volta foi muito bacana, porque a gente estava com muita saudade de trabalhar. A novela parou em um momento crucial em que a história estava se desenrolando, então, quando teve essa pausa foi meio traumático porque a gente queria muito continuar contando essa história. Voltamos seguindo todos os protocolos de segurança e nos adaptamos fazendo nossa própria caracterização e cuidando do figurino. Costumo dizer que foi como se a gente tivesse juntando teatro com TV. É uma coxia de teatro, com cenário e a magia da televisão. Voltamos para a história que a gente precisava contar e finalizar. E deu tudo certo.
E o reencontro com elenco e equipe?
JP: A falta de abraço e de beijo por conta do distanciamento social foi especialmente difícil para mim porque eu sou uma pessoa muito afetiva e adoro abraços (risos). Tudo foi em função desta adaptação, do ‘novo normal’. Ainda assim, conseguimos relaxar para mergulhar no ambiente dos personagens. Também contamos com o aparato da tecnologia para fazer algumas cenas.
Como foi retomar o personagem depois de tanto tempo? Encontrou algum tipo de dificuldade?
JP: Dificuldade não. O olhar do outro ajuda muito na cena. A gente encontra esse lugar de pertencimento. Mas é estranho quando nos afastamos do nosso ‘amigo diário’ que é o personagem. Quando a gente faz uma novela, ficamos 24h pensando e exercitando. Então, fiquei com saudade mesmo da Luna. Na época, até brinquei com o Fred (Mayrink, diretor): “Será que eu lembro como faz isso?”. Mas a gente lembra. É igual a andar de bicicleta!
O que o público pode esperar da fase final de ‘Salve-se Quem Puder’ com a exibição dos capítulos inéditos a partir de maio?
JP: Terá muita cena de ação, as questões emocionais da Luna e os desfechos desta história que desenvolvemos. Estou numa expectativa grande para ver no ar. Luna e Helena (Flavia Alessandra) terão o tão esperado encontro verdadeiro. É a cena que estou mais ansiosa para assistir porque a gravação foi muito emocionante. Foi um processo diferente de qualquer outro trabalho anterior. Novela é uma obra aberta, um processo vivo. A gente vai gravando e sentindo a resposta do público. Agora vou assistir junto com todos como espectadora.