Há mais de duas décadas sem protagonizar uma comédia romântica, gênero cinematográfico que a consagrou como uma das maiores estrelas de Hollywood, Julia Roberts revelou em uma entrevista que deu para a revista do “The New York Times” dessa semana o motivo que a levou a optar por um hiato tão grande em sua carreira.
“Faltam roteiros bons”, disse Roberts, de 54 anos e com fama e poder equiparáveis apenas aos de Tom Cruise, que manda e desmanda nos sets em que atua, à publicação americana.
“Se surgisse algo no nível de ‘Um Lugar Chamado Notting Hill’ ou ‘O Casamento do Meu Melhor Amigo’, eu toparia na hora”, completou a vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 2001 por sua atuação em “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, citando dois de seus trabalhos mais prestigiados. Em outubro, Roberts volta ao gênero ao lado de George Clooney, na comédia romântica “Ticket to Paradise”.
Roberts também menciou o fato de que teve três filhos nos últimos 18 anos, todos frutos de seu casamento com o cinegrafista americano Daniel Moder, com quem está casada desde 2002, como um fator que a fez preferir ficar em casa com a família em vez de se jogar de cabeça na gravação de longas que carecem de scripts que a agradem.
Única atriz que ainda pode pedir US$ 20 milhões (R$ 93,6 milhões) para encabeçar o elenco de uma produção para a telona, Roberts acumulou uma fortuna de US$ 250 milhões (R$ 1,17 bilhão) quando estava no auge. Mas, para a alegria dos fãs dela, a megastar será vista em breve na série política “Gaslit”, na qual divide os créditos com Sean Penn, e que será lançada no próximo dia 24 na plataforma de streaming americana Starz On Demand, do canal a cabo Starz.