Juca de Oliveira e Fúlvio Stefanini voltam a se reunir depois de 20 anos em peça que faz uma crítica política e social do nosso país

Fulvio e Juca em “Mãos Limpas” || Créditos: Divulgação

“Mãos Limpas” marca a volta da parceria de sucesso que Juca de Oliveira e Fulvio Stefanini protagonizaram nas décadas de 1980 e 1990, quando levaram mais de três milhões de pessoas ao teatro. A parceria entre os dois começou ainda nos anos 1980 e seguiu até o final de 1990 com as peças “Meno Male”, “Procura-se um Tenor” e “Caixa 2”.

A história escrita por Juca flerta com a crítica política e social do nosso país e mostra o que pode acontecer quando dois traficantes vão se esconder em um apartamento desabitado, após fugir de uma batida policial. O imóvel invadido é de um senador “mão-leve” que às escondidas da esposa o comprou para presentear sua linda assessora parlamentar e que está recheado de dólares escondidos.

“Como a maioria das minhas peças, ‘Mãos Limpas’ fala da nossa realidade. Escrevo sobre coisas que me apaixonam, mas também sobre as que me irritam, como por exemplo a falta de caráter e integridade do homem. A grande maravilha do teatro é que, enquanto o drama provoca a emoção e nos leva às lágrimas, a comédia suscita o riso, excita o cérebro e a inteligência. Por isso é que sempre depois de ver um bom espetáculo saímos do teatro um pouco mais leves, soltos e humanamente melhores…”, comenta Juca de Oliveira.

“Mãos Limpas” estreia em São Paulo, neste sábado, no Teatro Renaissance. Os ingressos estão à venda pelo site sympla.com.br e bilheteria do teatro, e custam entre R$50,00 e R$120,00. A produção é independente e não participa de programas de leis de incentivo à cultura.

Sair da versão mobile