Joyce Pascowitch: “Falar sobre Gregorio Kramer nesta quarta-feira é duro e triste para mim”

Gregorio Kramer e Attílio Baschera: dupla mais querida e amorosa // Crédito: Glamurama

Falar sobre Gregorio Kramer nesta quarta-feira é duro e triste para mim. Sempre foi pensando em celebração que eu escrevi o nome dele junto de seu companheiro de vida Attílio Baschera, sempre em festas, em lançamentos, em noites culturais, em concertos de sinfônicas, espetáculos de balé. Conheci Gregorio no final dos anos 70, ou seria no início ou no meio, tanto faz. A verdade é que faz muito tempo que eu gostava dele de uma maneira carinhosa, como admiradora do trabalho dele e de Attílio à frente Larmod, uma loja de fábrica de tecidos extremamente charmosa e revolucionária naquela época. Os dois continuaram trabalhando entre tecidos e decoração, e era a dupla mais querida de uma facção expressiva da cidade de São Paulo.

Quando lançamos a nossa revista há 13 anos, uma das festas foi justamente na loja que os dois tinham naquela época na rua Alagoas: se chamava AGain. A de Attílio, G de Gregorio. Que dupla mais querida, que dupla mais amiga e mais amorosa. Gregorio amava passar pequenas temporadas em Buenos Aires, onde nasceu e onde sua família morava, e os verões em Punta del Leste, cercado de amigos brasileiros, argentinos e uruguaios. Como esquecer dos jantares memoráveis no apartamento da dupla, em Higienópolis? Ai ai… Você já está fazendo muita falta, Gregorio. (por Joyce Pascowitch)

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