A live desta segunda-feira foi um verdadeiro ‘que tiro que foi esse que tá um arraso’, como já diria a música da convidada especialíssima da vez, Jojo Todynho. Capa e recheio da edição de fevereiro da revista J.P, ela mandou um papo reto com Joyce Pascowitch sobre sucesso, sua participação na Fazenda, carreira, autoestima, família e mais. Com quase 20 milhões de seguidores no Instagram, Jojo estourou em 2017 com o hit ‘Que tiro foi esse?’. Em 2020, a carioca de Rocha Miranda mostrou a que veio no reality em que foi vencedora. Levou para casa R$ 1,5 milhão e conquistou o coração do Brasil todo com sua postura e personalidade: “Sempre fui muito popular, agora está algo maior. Fico muito feliz de chegar nos lugares e as pessoas falarem que me acompanhavam no Instagram e que assistiram ‘A Fazenda’ por minha casa”, diz Jordana, como é chamada pelos ‘amigos de verdade’. Chama a atenção a maturidade da funkeira de apenas 24 anos recém-completados: “Tenho tantas responsabilidades que na verdade era pra eu estar fazendo 42”, se diverte. Fato é que Jojo Todynho, como ela mesma diz, sem falsa modéstia, é ‘uma mulher à frente de seu tempo’.
Psicóloga
‘Vou começar a fazer faculdade de psicologia. São cinco anos presenciais, vai ser uma luta muito grande… as pessoas perguntam pra que vou fazer, se estou rica. Estar em um patamar que nunca imaginou não impede de ter uma realização, como o ensino superior. O conhecimento nos leva a qualquer lugar’.
Bullying?
‘Só sofri depois que virei Jojo Todynho, pelo corpo, pelo biotipo. Nunca sofri bullying até porque, pouca gente sabe, mas nunca fui gorda, eu me tornei gorda. As pessoas acham que você só é feliz se tiver o corpo da Gisele, e não entendem que sou gorda, amada, bem comida… As pessoas acham que a mulher gorda não tem uma vida ativa. Não é sobre o corpo, é sobre caráter. Gordura tem jeito, mau-caratismo não.’
Gorda
‘Não romantizo a gordura. Nunca disse que ser obesa é saudável. Engordei na Fazenda porque a gente comia o tempo todo. Vou voltar a malhar, seguir meus protocolos. Ninguém é menos que ninguém porque tem corpo e opinião diferentes.’
Família e amigos
‘Na minha casa não entra qualquer um. Meu círculo de amigos é especial, de verdade. Eles gostam de mim pelo que sou, não pelo que tenho. Minha avó, minha família, todos são muito tranquilos. Só eu que saí assim. Saio resolvendo tudo, criando caso. É meu jeito. E não tenho medo de cancelamento. Só quem me cancela é banco e Deus. Na rua, só ando de cara fechada, porque não sou coringa pra ficar rindo à toa. Mas isso não quer dizer que sou mal-humorada. Trato todo mundo bem. Se me tratam bem, trato melhor ainda. Sou um amor… super dócil (risos). Apanhei tanto da vida que sempre espero o pior das pessoas. Estou me desconstruindo para parar de achar que todo mundo é inimigo. Estou sempre na defensiva, mas estou quebrando isso.’
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