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Sedutor como o Rodolfo da novela global ‘Deus Salve o Rei’, Johnny Massaro é homem gentil e um ator batalhador, que escolheu a profissão quando ainda era criança e via Chiquititas. Mas agora ele não quer saber de trabalho – isso só depois das férias pela América do Sul

por aline vessoni / fotos maurício nahas /styling juliano pessoa e zuel ferreira

Johnny Massaro tinha 8 anos – ou algo assim – quando alguma coisa aconteceu no seu coração. “Eu assistia a Chiquititas e falei para minha mãe que queria participar da novela”, diz. Só que a mãe trabalhava como secretaria de escola e não conhecia o caminho das pedras. “Mas ela foi atrás, por isso muito do que veio a seguir eu devo a ela”, completa. E lá foi Massaro: do curso de teatro para a primeira novela – ‘Floribella’; e daí para ‘Malhação’, o cinema e as novelas globais do horário nobre.

Apesar das passadas compridas, Johnny Massaro pisa leve. É o que PODER constata ao vê-lo chegar ao estúdio para estrelar este ensaio. Ele entrou vestindo calça jeans e camiseta e foi embora trajando o mesmo sorriso sereno da chegada.

Quem acompanhou a última novela das 7 da Globo, ‘Deus Salve o Rei’, talvez se espante ao saber que por trás do hedonista personagem Rodolfo há um sujeito gentilíssimo. “Toda vez que me perguntam o que eu tenho do Rodolfo fico com medo de ser mal interpretado. Mas sou eu em cena, eu só preciso buscar as coisas que tenho dentro de mim”, diz.

Atuar, portanto, tem muito de autoconhecimento, é de alguma forma empreender um “estudo profundo de si mesmo”, nas palavras do ator.


Gravar novela é uma atividade intensa, exige dedicação quase exclusiva dos protagonistas. Foram dez meses de trabalho de segunda a sábado, e, em cada um desses dias de estúdio, Massaro gravou de 15 a 20 cenas. Por isso, despedir-se de um personagem nem sempre é fácil. “É muito louco. Não é só do personagem [que você se despede], é do cotidiano, das pessoas com quem convive e trabalha, das palavras que deixa de falar. Vivo tudo isso de forma muito intensa.” Mas, por outro lado, terminar um trabalho tem suas vantagens: “É sempre bom, eu curto ver o resultado. Isso ajuda a valorizar, entender o que foi bom e que vai deixar saudades”.

Com a gradativa desincorporação do personagem da novela global chegam as férias – vem aí um mês inteiro pela América do Sul. E depois disso, quais os projetos? “Ah, por enquanto estou focado na viagem”, despista.

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