Teve reviravolta no processo aberto por Johnny Depp contra seus ex-agentes e a The Management Group, a qual acusa de fraude e má gestão de suas finanças. A juíza americana Teresa Beaudet, responsável pelo caso que corre na Corte Superior de Los Angeles, decidiu nesta segunda-feira que as alegações feitas pelos donos da empresa, Joel e Robert Mandel, de que os gastos excessivos do ator o levaram ao vermelho, não são suficientes para caracterizar prova e, portanto, não servem como instrumento de denúncia. O veredito final sai somente em janeiro de 2018.
Depp decidiu ir atrás da dupla na justiça em janeiro, depois de descobrir que estava praticamente sem dinheiro. Ele exige uma indenização de US$ 25 milhões (R$ 81,5 milhões). Já Joel e Robert o processam por denunciação caluniosa e se defendem dizendo que o suposto descontrole financeiro dele foi o que de fato causou a situação e até anexaram aos papéis da ação os recibos de algumas das despesas mais chamativas do astro da franquia “Piratas do Caribe”, como os US$ 30 mil (R$ 97,8 mil) mensais que ele gastava com vinho e os US$ 300 mil (R$ 978 mil) mensais que usava para pagar os salários de um staff de 40 pessoas.
É bom lembrar que o ator está de volta ao olimpo hollywoodiano desde a estreia do quinto episódio de “Piratas do Caribe”, em junho, um megahit que faturou mais de US$ 734 milhões desde então e vai garantir a ele uma renda de pelo menos US$ 50 milhões neste ano. (Por Anderson Antunes)