Filho de Jacqueline Kennedy e do presidente dos Estados Unidos entre 1961 e 1963 John F. Kennedy, John F. Kennedy Jr. foi uma espécie de “príncipe” que o país republicano jamais teve. Some-se a isso o pedigree de respeito a boa estampa dele e o sucesso com as mulheres era garantido, seja no campo pessoal ou no profissional, mas ao menos duas famosas jamais se renderam ao charme do bonitão morto em um trágico acidente aéreo em 1999 e no qual também morreram Carolyn Bessette, mulher de Kennedy Jr., e uma prima dela.
Conforme uma reportagem publicada pela “The Hollywood Reporter” nessa semana, tanto Madonna quanto a princesa Diana disseram “NÃO” quando foram procuradas por John John para estampar a primeira capa da revista “George”, que ele lançou em 1995 com a promessa de revolucionar o jornalismo político. No caso da primeira, a ideia de Kennedy Jr. era vesti-la como Jackie, sua mãe, algo que a material girl não achou nem um pouco interessante.
Já a Lady Di, que na época ainda não tinha se divorciado do príncipe Charles, Kennedy Jr. ofereceu a chance de usar as páginas da publicação para falar sobre o que então era visto apenas como um affair do herdeiro do trono britânico com Camilla Parker-Bowles. Houve uma negociação, mas eventualmente Sua Alteza Real optou por não expor os segredos mais mundanos do futuro ex, com quem naquela altura ainda sonhava em se reconciliar.
No fim a capa de estreia acabou sendo estampada por Cindy Crawford (vestida de George Washington), mais em razão da admiração que a supermodelo nutria pelo fotógrafo Herb Ritts, que a clicou para o trabalho, do que pela fama do publisher. Foi um sucesso, apesar de que a “George” teve vida curta e foi extinta em 2001. Co-editor da revista, Michael J. Berman planeja contar essas e outras histórias em um livro sobre os anos em que trabalhou com Kennedy Jr. e que já é alvo de disputa entre várias editoras dos EUA. (Por Anderson Antunes)