Jennifer Lawrence acaba de entrar para o clube das celebridades que tiveram prejuízos com a venda de imóveis por causa da pandemia de Covid-19. É que a atriz se desfez recentemente uma cobertura totalmente mobiliada que tinha no Upper East Side de Nova York por US$ 12 milhões (R$ 63,9 milhões), ou cerca de US$ 3,6 milhões (R$ 19,2 milhões) a menos do que a bolada que desembolsou para comprá-la em 2016. O natural seria fechar o negócio com lucro, mas a crise causada pelo novo coronavírus atingiu em cheio a valorização imobiliária das propriedades residenciais de alto padrão nos Estados Unidos, e há casos de gente que entrou no vermelho por somas bem maiores do que o montante amargado pela vencedora do Oscar por “O Lado Bom da Vida”.
Como Glamurama contou em maio, Eva Longoria também vendeu uma mansão que tinha em Hollywood Hills por bem menos do que pagou para se tornar sua dona, enquanto Sylvester Stallone precisou reduzir o valor que estava pedindo por um château seu que listou nos classificados em 2014, de US$ 4,2 milhões (R$ 22,4 milhões) para os atuais US$ 3,35 milhões (R$ 17,8 milhões), e mesmo com o “descontão” ainda não atraiu nenhum interessado.
Frise-se que as celebs estão vendendo a torto e a direito imóveis nessas condições nem um pouco interessantes pelo mesmo motivo que levou boa parte da população do planeta a apertar o cinto ou rever as despesas: com os lançamentos de filmes suspensos no caso daquelas que vivem da telona, e das gravações de séries igualmente paradas para aquelas que ganham a vida trabalhando na televisão, seus salários, que só são pagos depois do serviço prestado, estão congelados. Em resumo, estão todas precisando de dinheiro. (Por Anderson Antunes)