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Jeff Bezos e os irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho
Jeff Bezos e os irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho || Créditos: Getty Images/Memória Globo
Jeff Bezos e os irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho || Créditos: Getty Images/Memória Globo

Ano de mudanças políticas e econômicas intensas, 2016 foi extremamente positivo ao menos para um seleto grupo: o dos donos das dez maiores fortunas do mundo. Com um patrimônio combinando de US$ 505,4 bilhões (R$ 1,65 trilhão) em março, hoje eles possuem juntos US$ 570,8 bilhões (R$ 1,87 trilhão). A diferença – US$ 65,4 bilhões (R$ 213,8 bilhões) – equivale ao PIB da República Dominicana, ou duas vezes a soma de todas as riquezas produzidas pela Bolívia.

Entre os dez mais ricos do planeta, o maior ganhador em 2016 foi Jeff Bezos, o fundador da livraria eletrônica Amazon, que viu sua fortuna pessoal saltar US$ 20,5 bilhões (R$ 67 bilhões) para os atuais US$ 65,7 bilhões (R$ 214,8 bilhões). O segundo bilionário que mais ganhou dinheiro no ano foi Warren Buffett, cujo patrimônio aumentou US$ 13,4 bilhões (R$ 43,8 bilhões) de março para cá. A ironia é que a maior parte da cifra pingou na conta dele depois da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, em novembro.

Buffett, que apoiou Hillary Clinton, possui participações em várias empresas que poderão ser beneficiadas no governo do ex-apresentador do reality-show “O Aprendiz” e é até agora o bilionário que mais se beneficiou financeiramente com a vitória dele.

No Brasil, os dez mais ricos também terminarão o ano com fortunas ainda maiores. Em março, eles possuíam um patrimônio total de US$ 94,8 bilhões (R$ 310 bilhões), ante ao atuais US$ 102,7 bilhões (R$ 335,8 bilhões). Jorge Paulo Lemann continua sendo o brasileiro mais rico, com US$ 28,1 bilhões (R$ 91,9 bilhões), ou US$ 300 milhões (R$ 981 milhões) a mais do que a fortuna que ele tinha em março.

Já os maiores ganhadores em 2016 entre os brasileiros foram os irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, donos do Grupo Globo. Com fortunas individuais de US$ 4,3 bilhões (R$ 14,1 bilhões) no início de 2016, eles se despedem do ano com US$ 5,7 bilhões, ou US$ 17,1 bilhões (R$ 55,9 bilhões) quando os patrimônios dos três são somados, o que equivale a um crescimento de US$ 1,4 bilhão (R$ 4,6 bilhões) para cada um deles. (Por Anderson Antunes)

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Abaixo, os dez homens mais ricos do mundo em 2016, e os dez mais ricos do Brasil, e suas respectivas fortunas:

No mundo:

1. Bill Gates, Estados Unidos – US$ 84 bilhões (R$ 274,7 bilhões)
2. Warren Buffett, Estados Unidos – US$ 74,2 bilhões (R$ 242,6 bilhões)
3. Amancio Ortega, Espanha – US$ 72,2 bilhões (R$ 236,1 bilhões)
4. Jeff Bezos, Estados Unidos – US$ 65,7 bilhões (R$ 214,8 bilhões)
5. Mark Zuckerberg, Estados Unidos – US$ 49,3 bilhões (R$ 161,2 bilhões)
6. Carlos Slim Helú, México – US$ 48,7 bilhões (R$ 159,2 bilhões)
7. Larry Ellison, Estados Unidos – US$ 48,1 bilhões (R$ 157,3 bilhões)
8. Charles Koch, Estados Unidos – US$ 44 bilhões (R$ 143,9 bilhões)
9. David Koch, Estados Unidos – US$ 44 bilhões (R$ 143,9 bilhões)
10. Michael Bloomberg, Estados Unidos – US$ 40,6 bilhões (R$ 132,8 bilhões)

No Brasil:

1. Jorge Paulo Lemann – US$ 28,1 bilhões (R$ 91,9 bilhões)
2. Joseph Safra – US$ 17,9 bilhões (R$ 58,5 bilhões)
3. Marcel Herrmann Telles – US$ 13,3 bilhões (R$ 43,5 bilhões)
4. Carlos Alberto Sicupira – US$ 11,9 bilhões (R$ 38,9 bilhões)
5. Eduardo Saverin – US$ 7 bilhões (R$ 22,9 bilhões)
6. Roberto Irineu Marinho – US$ 5,7 bilhões (R$ 18,6 bilhões)
7. João Roberto Marinho – US$ 5,7 bilhões (R$ 18,6 bilhões)
8. José Roberto Marinho – US$ 5,7 bilhões (R$ 18,6 bilhões)
9. Jorge Moll Filho – US$ 3,7 bilhões (R$ 12,1 bilhões)
10. Abílio Diniz – US$ 3,7 bilhões (R$ 12,1 bilhões)

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