Japoneses dizem não a projeto de estádio olímpico de Zaha Hadid

O projeto inicial do estádio dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 || Créditos: Divulgação

Lá no Japão, se o povo chia, o governo escuta, e foi assim com o episódio envolvendo o Estádio Nacional de Tóquio. A população do país não estava nada satisfeita com o custo anunciado da obra, que seria de US$ 2 bilhões. Nesta sexta, Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, anunciou que o projeto, assinado pela top arquiteta Zaha Hadid, vai ser refeito do zero. Hadid, que é famosa por ter projetado o grandioso Centro Aquático de Londres, feito para os Jogos Olímpicos de Londres de 2012, ainda continuará à frente do projeto, mas terá de maneirar no budget, já que o valor de sua obra ficou quase duas vezes maior que o previsto quando Tóquio venceu em 2013 a disputa para sediar a Olimpíada.

“Já tenho ouvido as queixas da população há mais de um mês sobre a possibilidade de uma reavaliação. Nós decidimos voltar para o início do plano do estádio dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio e começar de novo do zero”, disse o primeiro-ministro em uma coletiva com repórteres nesta sexta.

O estádio também seria o principal da Copa do Mundo de Rugby, que vai acontecer em 2019, mas devido às mudanças no projeto, não ficará pronto a tempo. Vale lembrar que o Estádio Nacional de Tóquio será o principal da Olimpíada de 2020 e terá capacidade para 80 mil pessoas. Sua construção está prevista para começar ainda em outubro deste ano.

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