Isabela Capeto volta a ter loja: “Sem coragem a gente não vive”

Isabela Capeto || Créditos: Juliana Rezende

Isabela Capeto já teve alguns endereços para sua marca. Até que desistiu, há 4 anos. Manteve apenas seu ateliê, no Horto, no Rio. Mas não aguentou de saudade, decidiu arregaçar as mangas e voltar a ter loja, que inaugura logo mais, nesta terça-feira, no Leblon, na rua Venâncio Flores, esquina com Dias Ferreira. Nada mal. A gente foi conversar com a estilista sobre esse novo momento. Vem ler! (por Michelle Licory)

Glamurama: Por que desistiu de ter loja, em 2013? As contas não fechavam?

Isabela Capeto: “Não é que as contas não estivessem fechando. Se eu te disser que surfava numa onda de lucros estaria mentindo para você, mas eu estava cansada daquele esquema de loja, obrigação de fazer coleção verão/inverno. Precisava me recolher um pouco. Foi um turbilhão de coisas na minha vida e precisava ficar mais quieta. Mas aí me chamam para desfilar e não aguento. Eu fiz três desfiles, as clientes ficavam com preguiça de ir ao Horto e acabava que mandávamos malas com roupas para a casa delas. Não deu mais para ficar escondida”.

Glamurama: Por que voltar a ter loja justamente neste momento complicado do país?

Isabela Capeto: “Porque loja é uma grande vitrine. Tudo foi por acaso… Andando pela rua, me deparei com esse ponto fechado e uns grafites desenhados na porta. Acabei me apaixonando. O cliente também gosta desse encantamento de entrar e sair da com a sacola na mão”.

Glamurama: Isabela Capeto não perdeu a coragem porque…

Isabela Capeto: “Sem coragem a gente não vive”.

Glamurama: O que procurou reunir no novo endereço? Como escolheu o ponto, décor e todos os detalhes da loja?

Isabela Capeto: “Procurei reunir o que mais gosto: um espaço gostoso, onde a cliente se sinta em casa, com um aconchego. Reaproveitei o que já tinha da outra loja, como os móveis Sergio Rodrigues que não abro mão, e fiz um upcycling das peças de decoração”.

Sair da versão mobile