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Isabela Capeto || Créditos: Juliana Rezende

Isabela Capeto, desde que se separou do marido, Werner Capeto, e deixou o apartamento que divida com ele na Lagoa, no Rio, procurava não apenas um outro imóvel, mas um lar. Tinha quer ser algo perfeito pra ela e para a filha, Francisca. Achou! Está instalada em um lugar cheio de alma, com vista de cartão postal, bem claro, amplo, com aquela energia gostosa de “vida nova” – e ao mesmo tempo repleto de objetos que fazem parte da história da estilista. Glamurama foi conhecer. Vem também!

“Quando saí do meu antigo apartamento, vi cinco imóveis, entre Gávea, Jardim Botânico, Leblon e Ipanema. Com o dinheiro que eu tinha, eram todos muito pequenos. Queria um que fosse amplo, espaçoso. Pra mim é muito importante também essa coisa da luz. E aí um dia meu corretor ligou com uma verdadeira oportunidade no Flamengo. Gostei imediatamente”, nos disse. E dá pra não se apaixonar quando da janela você vê o Pão de Açúcar inteirinho de frente pra você?

“Comprei no ano passado, e nos mudamos em março. Fiz obras com o Beto Figueiredo, da Ouriço. Abrimos mais, pra ficar a minha cara – e a cara da Francisca. A gente gosta de realmente viver no apartamento, usar tudo. Adoramos receber os amigos, ter hóspedes. A gente aproveitou coisas que eu já tinha no meu outro apartamento e coisas das minhas lojas. Não compramos nada. A mesa de jantar era da loja. Foi o Sergio Rodrigues que fez pra mim, se chama Mesa Capeto”. Que moral, hein! “Mesa Capeto é tirar onda, sim”.

Isabela Capeto e Chica, sentada na Mesa Capeto, assinada por Sergio Rodrigues. Atrás dela, azulejos de Adriana Varejão || Créditos: Juliana Rezende.

São muitas as obras de arte… “Troco sempre roupa por quadro. Essas obras são de amigos meus… É mais uma coisa afetiva. Não é maneiro ter trabalhos dos seus amigos?” Com certeza, ainda mais se eles são do naipe de Beatriz Milhazes, Luiz Zerbini, Adriana Varejão, Leda Catunda… “Tenho também muita arte naïf, que minha mãe adorava”.

E que tal morar na avenida Rui Barbosa? “Me sinto a mulher da torre aqui no Flamengo porque não tenho a menor vontade de sair de casa. Ficou uma delícia, e com esse visual maravilhoso… Tenho sempre tudo aqui em casa porque não tem nada perto, mas na Lagoa também era assim. Eu gostava quando morava em Ipanema, o auge era ter Loja Americana do lado. Mas me adaptei bem. O ateliê é pertinho, em Botafogo, e nos fins de semana não tem trânsito”.

“Se eu ficasse mais tempo escondida, não ia ser bom pra mim”

Essa não é a única novidade de Isabela, que recentemente voltou a ter loja própria. “Todas essas mudanças aconteceram dentro de quatro meses. Fiquei no ateliê meio escondida um período e estou adorando ter voltado para a rua, ver os passantes. Foi muito legal abrir no Leblon. As pessoas entram felizes, dizendo que bom que eu voltei… O momento é complicado, sim, pela crise econômica do país, mas não tive muita escolha: se eu ficasse mais tempo escondida, não ia ser bom pra mim. Pintou, aconteceu de encontrar o ponto, e decidi investir, atacar nisso”.

Para completar, ela acaba de lançar uma coleção em parceria com uma rede carioca de moda feminina, a Dress To. “A minha marca, por ser muito trabalhada, com tecido exclusivo e poucas peças de cada, acaba que é cara, ao contrário da Dress To e da C&A, com quem também já fiz parceria. Na verdade, sempre quis que mais gente pudesse usar minha roupa. Todo mundo gosta, pede…”

Com a palavra, Chica

A gente também bateu um papo com Chica, que decidiu seguir os passos da mãe e está cursando Moda na PUC. “Acho que sempre quis isso. Desde pequena, tinha certeza que faria alguma coisa voltada para design, só não sabia exatamente o que. Acompanhava minha mãe nas semanas de moda… Hoje penso em fazer uma coisa diferente dela, mais jovem e mais barata. De repente uma linha dentro da marca dela mesmo… É que meus amigos não pagariam muito dinheiro por uma roupa… Pra vender pra essa galera, que eu acho que tem a ver com o que eu faria, não poderia ser nada caro”.

Qual é a parte do trabalho de Isabela que Chica mais gosta? “De viajar pra ter inspiração [risos]”. Que mais? “Adoro desenhar… E eu tinha muita dúvida entre ser estilista e stylist porque gosto de escolher roupa, ver o que combina… Vou direto para o ateliê, mas ainda não fiz estágio lá. Acompanhei o Felipe Veloso em um trabalho… Vamos ver no que dá”. (por Michelle Licory)

Vem ver aqui embaixo mais detalhes do apartamento das duas!

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