Lance Armstrong, que já foi um dos maiores heróis do mundo dos esportes e caiu em desgraça depois de ser pego no antidoping, em 2012, está a um passo de se tornar bilionário – e isso graças ao Uber. Glamurama explica: é que em 2009, quando ainda vivia seus anos de glória e era um dos atletas mais bem pagos do mundo, o ciclista aposentado investiu US$ 100 mil (R$ 389 mil) na compra de uma fatia do aplicativo de viagens urbanas, que na época ainda engatinhava e valia meros US$ 3,7 milhões (R$ 14,4 milhões).
Acontece que Armstrong, de 47 anos, jamais se desfez da participação minoritária, que com o anúncio recente de que o Uber pretende estrear na bolsa em 2019 pode valer mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 12,4 bilhões), já que o IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) está sendo avaliado em US$ 120 bilhões (R$ 466,8 bilhões). Em entrevista ao canal de notícias econômicas americano “CNBC” neste fim de semana, ele classificou o inusitado possível resultado do negócio como “bom demais para ser verdade”.
Apesar de ter perdido o status de líder esportivo (e os patrocinadores, e a fama de bom moço…), Armstrong conseguiu juntar uma fortuna respeitável de US$ 100 milhões (R$ 389 milhões) em seus anos na ativa. Mas entrar para o clube dos dez dígitos dessa forma certamente pode se tornar o maior feito dele até hoje, já que apenas um outro atleta conseguiu isso: Michael Jordan, graças aos tênis Air Jordan que fabrica em parceria com a Nike e que vendem como água no mundo inteiro. (Por Anderson Antunes)