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Uma das principais reivindicações feitas pelas mulheres americanas na época da criação do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado nesta quarta-feira, era a de uma legislação específica para o divórcio – nos Estados Unidos, a separação legal de casais só começou a ser reconhecida pela justiça no fim dos anos 1960, e até então aquelas que ousavam colocar um ponto final no casamento precisavam sair de casa e abrir mão de todos os seus direitos.

Hoje a situação no país é completamente diferente, com 70% dos divórcios que ocorrem lá sendo pedidos por mulheres, lembrando que mais da metade dos casamentos legais celebrados em solo americano terminam em menos de cinco anos.

A mudança foi tão profunda que até o impensável aconteceu: cada vez mais mulheres americanas são obrigadas pela justiça a pagar pensão para seus ex-maridos, algo que possivelmente surpreenderia as feministas do início do século. Esse assunto vem ganhando notoriedade nos últimos anos, por conta do número cada vez maior de estrelas de Hollywood que passam justamente por isso. Glamurama mostra a seguir algumas delas, confira:

Halle Berry || Créditos: Getty Images
Halle Berry || Créditos: Getty Images

HALLE BERRY

No caso da atriz, ela nem chegou a casar de papel passado com o modelo Gabriel Aubry, com quem viveu entre 2005 e 2010. A justiça americana, no entanto, reconheceu a relação deles como estável, já que os dois tiveram até uma filha juntos. Protagonistas de uma batalha pela guarda da menina, que hoje tem 8 anos, Aubry provou nos tribunais que dependia da ex para viver e ganhou o direito a uma pensão de US$ 16 mil (R$ 49,9 mil) por mês. Halle tenta até hoje reduzir a soma, alegando que ele usa a maior parte da grana para comprar roupas e eletrônicos, mas ela parece estar longe de vencer a batalha.

Kim Basinger || Créditos: Getty Images
Kim Basinger || Créditos: Getty Images

KIM BASINGER

Os dois casamentos da atriz terminaram em divórcio. O último, com Alec Baldwin, chegou ao fim com um acordo fora dos tribunais, em 2002. Anos antes, em 1989, ela se divorciou do maquiador Ron Britton quando estava no auge da carreira e foi obrigada pela justiça a pagar US$ 64 mil (R$ 199,7 mil) mensais para ele, além de ter que abrir mão da casa onde eles moravam em Los Angeles, avaliada em US$ 700 mil (R$ 2,18 milhões) na época.

Kirstie Alley || Créditos: Getty Images
Kirstie Alley || Créditos: Getty Images

KIRSTIE ALLEY

A eterna estrela de “Olha Quem Está Falando” também enfrentou um divórcio quando estava no auge da fama, nos anos 1990. Seu ex-marido, Parker Stevenson, alegou para a justiça que ganhava muito menos do que a atriz e, para manter o padrão de vida ao qual se acostumou nos anos em que dividiu o mesmo teto com ela, precisava ser compensado financeiramente. No fim do processo, Kirstie pagou US$ 6 milhões (R$ 18,7 milhões) para ele.

Janet Jackson || Créditos: Getty Images
Janet Jackson || Créditos: Getty Images

JANET JACKSON

O casamento da cantora com o dançarino mexicano René Elizondo durou quase dez anos e durante a maior parte do tempo eles conseguiram manter a união longe dos tabloides. Quando resolveram se divorciar, em 2000, a situação mudou completamente, com acusações de ambos os lados rendendo manchetes diariamente. O caso foi encerrado quando Janet aceitou pagar ao ex a soma de US$ 10 milhões (R$ 31,2 milhões), determinada por um juiz de Los Angeles, que concluiu que Elizondo dedicou a maior parte de seu tempo nos anos em que foi casado com Janet para cuidar dela e merecia ser recompensado por isso.

Morena Baccarin || Créditos: Getty Images
Morena Baccarin || Créditos: Getty Images

MORENA BACCARIN

Nascida no Rio de Janeiro e criada nos EUA, a estrela de “Deadpool” terminou um casamento de cinco anos com o diretor e produtor de cinema Austin Chick em 2013, alegando diferenças irreconciliáveis. Para a justiça americana, Austin afirmou que era Morena que pagava as contas deles e como foi a atriz que optou pelo divórcio ele merecia receber pensão. E conseguiu: US$ 20 mil (R$ 62,4 mil) mensais por cinco anos e outros US$ 2,7 mil (R$ 8,4 mil) por mês até que o filho deles, hoje com três anos, atinja a maioridade. (Por Anderson Antunes)

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