A guerra entre Rússia e Ucrânia parece estar longe de acabar, a despeito das sanções de governos e empresas como forma de pressionar o governo russo. Depois de Gucci e Balenciaga divulgaram doações e ajuda humanitária aos ucranianos e refugiados do país, agora é a vez da Hermès se posicionar sobre o assunto.
“É com pesar que decidimos fechar temporariamente as nossas lojas na Rússia e parar todas as atividades comerciais a partir da noite de 4 de março”, disse em comunicado em suas redes sociais o grupo francês, acrescentando: “Vamos continuar a apoiar as nossas equipes locais”.
Com três lojas na Rússia, o grupo de artigos de luxo conta com cerca de 60 funcionários no país. Vale lembrar que dias antes da eclosão do conflito, em 24 de fevereiro, a Hermès chegou a divulgar a previsão de uma nova loja em São Petersburgo ainda em 2022. Um projeto que, agora, segundo assessoria da marca, foi adiado.
Além da casa francesa, o grupo Kering, detentor de marcas como Gucci, Bottega Veneta, Yves Saint Laurent, Alexander McQueen, Stella McCartney e Balenciaga, também anunciou nesta sexta-feira o fechamento de suas lojas na Rússia. “Devido às crescentes preocupações com a situação atual na Europa, Kering está fechando temporariamente suas lojas na Rússia. Tanto o grupo quanto suas marcas continuarão apoiando seus funcionários”.
Outras marcas internacionais também decidiram, nos últimos dias, pela suspensão de suas atividades em solo russo. Entre elas, a plataforma de aluguéis Airbnb, a petrolífera ExxonMobil, Apple, Boeing, Ford e o grupo sueco Ikea.