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Walt Disney
Reprosução/Unsplash

Sobrinho-neto de Walt Disney e neto de Roy O. Disney, os irmãos que em 1923 cofundaram a The Walt Disney Company, hoje a maior empresa de mídia do mundo, Roy P. Disney afirmou em um comunicado que divulgou nessa segunda-feira (11) que seu filho Charlee Corra Disney, de 30 anos, é transexual, prefere ser tratado pelos pronomes “they/them” (o equivalente a “elu/delu” em português) e continua sendo amado por sua família da mesma forma que era antes de se descobrir como pessoa trans.

No mesmo comunicado, Roy informou que junto com sua mulher, Sheri, mãe de Charlee, doou US$ 500 mil (R$ 2,3 milhões) recentemente para a Human Rights Campaign (HRC), a maior ONG de defesa dos direitos civis LGBTQIA+ dos Estados Unidos, em nome de seu herdeiro, que trabalha como professor de ciências e biologia em uma escolha de ensino médio de Los Angeles, na Califórnia.

“A igualdade é muito importante para nós, especialmente porque nosso filho, Charlee, é transgênero e um membro orgulhoso da comunidade LGBTQIA+”, Roy explicou no comunicado divulgado um dia depois da publicação de uma entrevista de seu herdeiro para o “Los Angeles Times”, na qual elu se disse arrependido por não ter atuado mais em favor da causa no passado, e particularmente em meados de março, quando um projeto de lei considerado anti-LGBTQIA+ foi aprovado pelo Senado da Flórida, que tem maioria republicana.

O tal projeto, apelidado pela imprensa americana de “Não Diga Gay”, proíbe que professores do ensino primário do estado americano abordem questões como orientação sexual e identidade de gênero para alunos até a terceira série de lá, e recebeu o apoio de Bob Chapek, o atual CEO da Disney, que doou US$ 5 milhões (R$ 23,4 milhões) para serem usados nas campanhas pela sua aprovação. Charlee, que se revelou como trans para seus familiares cerca de quatro anos atrás, classificou a lei como “discriminatória” e “uma aberração” em seu bate-papo com o “LA Times”.

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