Guerreiras, inspiradoras, amorosas e livres… Revista J.P reuniu mulheres que traduzem o melhor da maternidade

Elas conquistaram seu espaço e ainda conseguiram sentir o maior amor do mundo. Guerreiras, inspiradoras, amorosas e livres, essas mulheres traduzem o melhor sentido da palavra maternidade.

Por Thayana Nunes | Fotos: Drica Lobo


“Sempre soube que ser mãe me traria uma maturidade para entender melhor o mundo e transformar meu propósito em legado de vida. É algo muito natural para mim, sou uma pessoa muito cuidadora e meus filhos são a minha vida.” Ana Luiza Trajano, chef de cozinha, mãe de Pedro, 8 anos, e Antoine, 4

 

“Eduquei minhas filhas com muita música e arte. Elas viviam livres, como na época em que tínhamos uma casa de pau a pique na praia de Picinguaba, no litoral de São Paulo. Era uma vila de pescador, não tinha televisão, nada. Elas corriam pela areia, brincavam com as crianças do lugar. E essa liberdade de espírito é refletida até hoje, no respeito ao próximo e na educação dos meus netos.” Vera Suplicy, mãe de Roberta e Fernanda, e avó de Chloe, 11 anos, Gabriel, 10, e o caçula Thor, 9 meses

 

“Antes das minhas filhas, sentia uma necessidade absurda de preencher meu tempo, um vazio que sentia, com muito trabalho, festas com as amigas, personal… Hoje, elas me ensinaram que não preciso dar conta de tudo e que o tempo pode ser uma das melhores coisas da vida.” Camila Brennand Fortes, empresária, mãe da Olympia, de 1 ano e 10 meses, e Amora, de 7 meses, e filha de Mariana

 

“Trabalhei muito quando eles eram pequenos. Já me arrependi, já senti que tudo valeu a pena… Há seis anos, meu ateliê é muro a muro com a minha casa, então posso ficar mais tempo com eles. Hoje, estamos mais unidos do que nunca. Confesso que é preciso ter a cabeça muito aberta: é uma geração muito diferente da nossa.” Lucia Milan, florista, mãe de Gabriel, 20 anos, Felipe, 15, e Lara, 13

 

“O que eu posso deixar para eles é amor, educação, cultura e solidariedade. E isso faz parte do Jardins da Infância, projeto que criei para que mães e filhos pudessem tomar as ruas da cidade. Teve gente que achou que eu era louca! Mas hoje são 29 mil mães cadastradas.” Drica Lobo, fotógrafa, mãe de Carmela, 14 anos, e Nicola, 11
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