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Gloria Pires || Créditos: Reprodução
Gloria Pires || Créditos: Reprodução

Gloria Pires comemora 58 anos nesta segunda-feira e a comemoração será em torno do primeiro Kikito conquistado nos quase 50 anos de carreira. O troféu de melhor atriz por sua atuação no drama policial “A Suspeita” foi entregue durante a transmissão online do 49° Festival de Cinema de Gramado, nesse sábado. Gloria não participou por conta do casamento da filha Cleo Pires com
Leandro D’Lucca, em sua casa no Rio de Janeiro, mas fez questão de agradecer nas redes sociais: “Estou amanhecida, ainda com uma sensação de sonho. Tem uma música do Orlando que eu adoro, “A rota do indivíduo”, que ele começa assim “restos de sonho sobre um novo dia”. Parece que foi um sonho esta premiação com o Kikito no Festival de Gramado, um festival tão emblemático para nós. Um festival que há 49 anos insiste em resistir, apesar de tudo o que é feito contra a nossa cultura. Especialmente o audiovisual que uma artesania, cheia de tecnologias. É tão difícil fazer um filme, depende de tanta gente e tantos fatores…Meu coração está transbordando de gratidão. Agradeço a cada um que esteve presente nesta caminhada fazendo e realizando o filme. Obrigada parece tão pouco”, agradeceu a atriz.

Em “A Suspeita”, filme dirigido por Pedro Peregrino, Gloria Pires é mais do que atriz. Ela também produz o longa que vai abrir a Mostra Competitiva do 49º Festival de Gramado, no dia 13 de setembro. Na obra, Lúcia, interpretada pela carioca, é uma comissária da Polícia Civil do Rio de Janeiro que, em meio a uma investigação sobre um grande traficante do país, encontra indícios de que alguns de seus colegas policiais podem estar envolvidos em um esquema de corrupção. No entanto, a descoberta de que sofre do mal de Alzheimer torna o seu trabalho muito mais desafiador.  Em conversa com Glamurama, a atriz comemora o reconhecimento do trabalho, comenta sobre amadurecimento e planos na carreira após a pandemia (por Baárbara Martinez).

Glamurama: Qual o sentimento de ter um filme que atuou e produziu sendo selecionado para o Festival de Gramado?
Gloria Pires: Estar em Gramado é um grande começo. É um dos mais antigos festivais, atrás do de Brasília e, portanto, um símbolo da resistência do nosso cinema.

Glamurama: A sua personagem tem Alzheimer. Foi o maior desafio desse trabalho? O que aprendeu ao interpretar uma pessoa com essa doença?
GP: O diagnóstico desse mal ainda é bem difícil, principalmente quando se dá precocemente. Alguns sintomas são comuns, como rompantes de humor, ausências, esquecimentos, mas não há um padrão, o que pode levar tempo até o diagnóstico concluído. Filmar é enfrentar desafios diários, mas esse é o tempero!

Glamurama: Você assumiu os fios brancos durante a quarentena inspirando outras mulheres. Como viver bem com o amadurecimento?
GP: Antes de tudo, é importante perceber a passagem do tempo não como um fardo, mas como um presente. Afinal, envelhecer é inerente a estar vivo e tudo o que tem vida se transforma.

Glamurama: Já têm planos ou projetos pós pandemia?
GP: Tenho bastante trabalho pela frente, embora ninguém tenha certeza de quando será o fim da pandemia… Em outubro filmo “Desapega”; em março tenho uma novela e depois dela, um longa ( ainda sem título definido) com o amado Whindersson Nunes. Há outros três longas em desenvolvimento e, se tudo correr bem, uma série para 2023, na Globo.

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