“Infiltramos” um repórter do Glamurama em uma das muitas caravanas que todos os domingos lotam o auditório da Globo, em São Paulo. A experiência é única e muito exaustiva, mas não deixa de ser acolhedora. A equipe que trabalha com a triagem dos participantes é bem simpática e paciente com as 300 pessoas que estão ali para animar o programa. A primeira parada da plateia é para um almoço pago pela produção em um restaurante no bairro Vila Cordeiro.Logo depois da “comilança”, todos são encaminhados para uma sala de espera dentro da emissora, onde são distribuídas as camisetas para o uso no palco (cada caravana ganha cores distintas para facilitar a identificação).
Depois das bolsas e pertences serem guardados – nada de celular – uma produtora passa as orientações e atrações do dia. Tudo em clima de animação, como pede um programa de auditório.Por volta de 17h15, as pessoas começam a ser chamadas para subir ao estúdio e se acomodar na arquibancada, e é aí que o estúdio é revelado, um pouco menor do que aparenta na televisão, justificando assim o ótimo trabalho dos câmeras que ficam transitando no palco nas muitas horas no ar.
Tudo é meticulosamente pensado para que haja harmonia na tela como, por exemplo, a ordem das cores das camisetas e o posicionamento estratégico dos animadores no meio da galera. Com tudo pronto, as belas bailarinas entram em cena fazendo um show apenas para quem está lá e, sem aviso prévio, o programa entra no ar com a clássica música de abertura. Fausto Silva entra e manda a ver. Ao longo do programa, alguns erros acontecem e o apresentador não se intimida em chamar atenção da produção que o acompanha na frente das câmeras. Nos intervalos ele se acalma e pede desculpas à plateia pelos inconvenientes e se mostra como qualquer um ali, que pode acertar e errar. O grande ápice da tarde é a “Dança dos Famosos”, na qual a interação com o público rende muita agitação. Todas as reações são verdadeiras. Com produção de altíssima qualidade, o programa acaba e Faustão faz um discurso off para quem está ali, mostrando a aula que é se fazer um programa ao vivo há mais de 30 anos. (por Helton Filipe)