Glamurama lista as personalidades brasileiras que mais deram o que falar em 2013

O ano de 2013 foi recheado de plêmicas. Política, negócios, homofobia, racismo e liberdade de expressão estiveram nas pautas dos grandes veículos, impulsionadas pela força das redes sociais. Glamurama relembra as principais, e lista as personalidades brasileiras que mais deram o que falar no ano. (Por Anderson Antunes)

 

Eike Batista
De sétimo homem mais rico do mundo a ex-bilionário, Eike Batista é um homem de superlativos. Ele prometeu erguer o maior império de commodities já visto no Brasil, mas acabou criando uma das maiores dívidas corporativas. Duas de suas empresas – a petroleira OGX e o estaleiro OSX – entraram com pedido de recuperação judicial neste ano, e a fortuna pessoal do empresário, que chegou a US$ 30 bilhões, estaria negativa em mais de um bilhão, segundo a agência Bloomberg. Nunca antes na história desse país houve uma queda tão surpreendente.

 

 

Daniela Mercury

Daniela Mercury teve um ano bastante movimentado. A cantora não somente assumiu uma relação – com casamento e tudo – com a jornalista Malu Verçosa, mas também  lançou um livro contando sobre como as duas se conheceram. Para o próximo ano, Daniela já declarou que pretende tirar férias. Mas isso somente depois do Carnaval, claro, época em que faz mais shows e quando é incensada pelo público GLS, que agora tem um motivo a mais para celebrá-la.

 

Chico Buarque
A prova de que Chico Buarque continua sendo uma das maiores estrelas do showbiz brasileiro é que todo mundo continua se importando com o que ele fala. Foi o que aconteceu em outubro, quando o músico entrou na polêmica das biografias não autorizadas e defendeu o direito dos artistas de “preservar sua vida pessoal”. Criticado por alguns pelo que chegou a ser caracterizado como um ato de censura, e defendido com exaustão pela classe artística, Chico admitiu mais tarde que pode ter se precipitado ao opinar sobre o tema. E, de novo, causou polêmica.

 

 

Marco Feliciano
Dentre outras coisas, 2013 ficará marcado como o ano em que mais se falou sobre temas relacionados ao público gay. E, como disse a revista “Forbes”, o pastor Marco Feliciano foi um dos grandes responsáveis pela discussão. Ao condenar os gays e suas “práticas”, Feliciano causou desconforto até mesmo entre os mais conservadores por conta de suas críticas pouco ortodoxas sobre quem pensa diferente dele.

 

 

Fernanda Lima
Na falta de reconhecimento nos gramados – Neymar ficou fora do trio que concorre à Bola de Ouro de FIFA -, coube a Fernanda Lima a tarefa de dar significado à expressão “the beautiful game”, cunhada pelos ingleses para descrever o futebol verde e amarelo. Fernanda contornou a polêmica sobre racismo da FIFA – que teria preterido os negros Camila Pitanga e Lázaro Ramos, fato não confirmado pela organização -, e foi a grande atração do Sorteio dos Grupos da Copa do Mundo, sendo alçada ao posto de “deusa do futebol” e chamando a atenção da mídia internacional.

 

 

Jorge Paulo Lemann
Ele adicionou mais uma marca ao seu invejável portfólio neste ano. Em fevereiro, e em parceria com o megainvestidor Warren Buffett, Lemann adquiriu o controle da fabricante de ketchup Heinz, em um negócio de US$ 23 bilhões. Ele já é dono do Burger King e da AB-InBev, criada após a fusão da cervejaria belga InBev com a norte-americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser. Dizem que a próxima empresa que está na mira de Lemann é a Pepsico, uma das marcas preferidas nos Estados Unidos.

 

 

 

Fabio Porchat
Um dos criadores do Porta dos Fundos, o canal de humor do Youtube que conta com mais de 644 milhões de visualizações, Porchat é o mais famoso membro da equipe, que conta ainda com Antônio Tabet, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro. Neste ano, além do sucesso na internet, ele também bombou na TV, onde é visto semanalmente na série “A Grande Família”, e no cinema, nos filmes “O Concurso”, “Meu Passado Me Condena” e “Vai Que Dá Certo”. Neste último, um sucesso de crítica que arrecadou quase R$ 50 milhões nos cinemas, ele também atuou como produtor.

 

Anitta
Dona do hit “Show das Poderosas”, Anitta alcançou o topo das paradas brasileiras em julho, quando lançou um álbum homônimo. Com a agenda lotada de shows e presença constante na mídia, a cantora também levou duas estatuetas no Prêmio Multishow de Música Brasileira deste ano. Destaque na revista “Forbes,” que a classificou como “uma possível estrela global em produção”, Anitta tem incluído em sua atribulada agenda aulas particulares de inglês, já pensando numa possível carreira internacional.

 

 

Raquel Sherazade
A jornalista paraibana se tornou um fenômeno nas redes sociais em fevereiro de 2011, quando ainda trabalhava na TV Tambaú. Na época, ela criticou duramente o carnaval da Paraíba, e seus comentários foram parar no Youtube, onde fazem sucesso até hoje. Após a projeção nacional repentina, Raquel foi contratada pelo SBT para ancorar o SBT Brasil, principal telejornal da emissora. Única âncora da TV brasileira com total liberdade para dizer o que pensa, Raquel anda incomodando até o ex-presidente Lula, que teria reclamado aos aliados da “dureza” das críticas da jornalista.

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