Nossa convidada para um bate-papo é a cantora Mariana Aydar.

De volta de uma viagem a Trancoso e com show marcado para este domingo em São Paulo, Mariana Aydar bateu um papo com Glamurama. Na nossa conversa, um pouco sobre a turnê internacional, os planos de carreira, como tudo começou e muito mais. Confira alguns destaques:

* Como veio a vontade de dedicar-se exclusivamente à música?

“Sempre soube que queria estar perto do palco, mas foi num show do Lenine que decidi ser cantora. Até então, eu tocava violoncelo, violão, fazia teatro. Quando tinha uns 18 anos fui a um show dele que me tocou profundamente. Saí muito mudada, com amor e energia. Foi quando percebi que tudo aquilo, a música, o canto, a transformação, o palco, a troca com o público, a emoção e a sinceridade que estavam ali, é que me fariam realmente feliz.”

* O Duani é seu produtor. Como é trabalhar com o marido?

“É ótimo. Nos entendemos muito bem na música e na vida. Pensamos muito parecido e gostamos de fazer música com o coração."

* Como surgiu a ideia de trabalharem juntos?

“Na verdade eu é que fui buscá-lo pra trabalhar comigo pois era fã dele. Já conhecia o Duani desde a época do Forroçacana. Dancei muito ao som deles e sempre fiquei impressionada com o talento dele. No meu primeiro disco, "Kavita 1", precisávamos de um cara para gravar vários instrumentos em uma música e logo pensei nele. Foi um presente que a música me deu.”

* Em 2009, você viajou bastante por conta dos shows. Como foi essa experiência?

“É muito legal fazer um trabalho totalmente autoral e ver as pessoas cantando aquelas músicas que passaram a existir por intermédio de você. Estou tendo muitas alegrias e crescendo nessa troca com o público.”

* A turnê incluiu também alguns destinos internacionais. Por onde você passou e como foi a recepção do público?

“Na verdade, estreamos o álbum ‘Peixes Pássaros Pessoas’ lá fora. Fui para Paris e arredores, Londres e Portugal. A recepção é sempre ótima. Eles têm muita curiosidade sobre o Brasil e sobre a música que está sendo feita aqui. Têm muito claro também, talvez por estarem de fora, que estamos vivendo uma época muito efervescente na música brasileira e nos tratam com muito respeito.”

* Quais os seus planos de carreira para 2010?

“Estou pensando em fazer outro disco. Quando acabei o segundo já tinha vontade de fazer outro! Acho que esse disco me abriu um leque de possibilidades, de composições, de nuances da voz, da interpretação, de cantar compositores da minha geração, de procurar mais repertório inédito… A verdade é que a gente nunca sabe o que vai acontecer, mas está caminhando pra isso.”

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