Glamurama entrega os 11 destinos turísticos pelo mundo que foram danificados na última década

Confira 11 destinos turísticos pelo mundo que foram danificados na última década || Getty Images

A última década foi marcada pela ascensão das redes sociais. Para bem e para o mal, essa onda teve grande impacto sobre o turismo. Ao mesmo tempo em que deu visibilidade para lugares antes desconhecidos, revelou problemas de descaso com o meio ambiente e ampliou a visibilidade em casos de desastres naturais, além da superlotação em pontos antes intocados, causando certa degradação. Embora alguns destinos tenham limitado a visitação, outras maravilhas e marcos naturais foram danificados por erosão, mudanças climáticas e incêndios. No entanto, muitos deles já foram restaurados ou em processo de recuperação. Confira 11 destinos turísticos que foram danificados na última década. Segue a trilha!

A Catedral de Notre-Dame, em Paris, foi devastada por um incêndio 2019

Antes da catedral pegar fogo em abril de 2019, o edifício do século XII estava passando por reformas – o que poderia ter aumentado o problema, pois o fogo pode ter sido associado a equipamentos usados durante as reformas. Devido ao grande incêndio que destruiu a estrutura, é a primeira vez em 230 anos que a catedral de Notre-Dame não teve serviços de Natal.

Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional do Brasil em 2018

Em 2018, um incêndio de grandes proporções atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, destruindo quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de 200 anos, e que abrangia cerca de 20 milhões de itens catalogados. Além do seu rico acervo, o edifício histórico que abrigava o Museu, antiga residência oficial dos Imperadores do Brasil, foi extremamente danificado. Hoje o museu passa por um trabalho de recuperação e deve reabrir em 2022.

Um de dois arcos naturais na praia de Legzira, no Marrocos, desabou em 2016

A praia de Legzira fica na costa atlântica do Marrocos, entre as cidades Mirleft e Sidi Ifni e era conhecida por seus dois arcos de pedra de tirar o fôlego, que foram formados devido aos anos de erosão. Enquanto a praia permanece linda e ainda pode ser visitada, um dos arcos desabou em setembro de 2016, e é provável que o segundo também caia com o tempo.

A famosa sequoia “túnel da árvore” entrou em colapso em 2017 depois de uma tempestades

Em Janeiro de 2017, uma super tempestade que atingiu a Califórnia e Nevada, nos Estados Unidos, destruiu a famosa sequoia conhecida por ter um “túnel” em seu tronco. A árvore estava entre as características mais populares do parque estadual desde o final do século XIX. Ainda é possível visitar o Parque Estadual Calaveras Big Trees, mas a enorme árvore não faz mais parte do destino.

Os cadeados foram removidos da icônica ponte de Paris “love lock” em 2015

A ponte “love lock” – conhecida como Pont des Arts – costumava ser o local de uma tradição turística, onde os visitantes colocavam um cadeado na ponte e jogavam a chave no rio Sena. Em 2015, as autoridades removeram quase um milhão de cadeados da ponte depois que parte dela entrou em colapso em 2014.

O Castelo Shuri, no Japão, Patrimônio Mundial da UNESCO, sofreu um incêndio em 2019 

Em 31 de outubro, chamas destruíram grande parte do Castelo de Shuri, um edifício histórico em Naha, Okinawa, Japão. O castelo, originalmente construído no século 14 e reconstruído duas vezes – em 1945 e 1992 – foi uma das paradas na rota do revezamento da tocha para as Olimpíadas de 2020 em Tóquio.

O Azure Window de Malta, um famoso arco na ilha de Gozo, desabou em 2017

O Azure Window era um arco natural que desabou após ser danificado por uma tempestade em março de 2017. Era um dos pontos turísticos mais populares de Malta, que ganhou fama depois de aparecer como locação da série “Game of Thrones”. Em 2018, um arquiteto russo propôs uma versão renovada da Janela do Azure: uma estrutura de aço sem espelho que imita a forma do arco original.

Tempestades em novembro de 2018 devastaram a região das Dolomitas da Itália, causando mortes e destruindo paisagens

Pelo menos 17 pessoas morreram em novembro de 2018, depois que tempestades devastaram as Dolomitas, uma região montanhosa da Itália. As tempestades também derrubaram cerca de 14 milhões de árvores e destruíram florestas. Segundo a uma associação de comunidades agrícolas italianas, será preciso pelo menos um século para que tudo volte à normalidade na região.

Recifes de coral coloridos na costa da Austrália ficaram “branqueados” e morreram devido ao aumento da temperatura da água entre 2015 e 2016

Pesquisadores revelaram que apenas 5% dos recifes de coral no território australiano da Ilha Christmas sobreviveram entre 2015 e 2016, devido ao intenso calor do El Niño. O aumento da temperatura da água faz com que os recifes de coral fiquem “branqueados”, o que significa que os recifes estão doentes e perdem a cor. Mas hoje, a Ilha Christmas continua aberta aos turistas e muitos dos corais se recuperaram.

Um arco natural na Baía de Porthcothan, na Cornualha, Reino Unido, foi destruído pelas marés altas e ventos fortes em 2014

A praia da Baía de Porthcothan, na Cornualha, ainda pode ser visitada, mas os turistas não conseguem mais ver uma de suas estruturas históricas de rochas naturais. O arco de séculos foi destruído por ondas de 10 metros e ventos de 110 km/h em janeiro de 2014.

 

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