Além do jornalismo, Giuliana Girardi possui outra paixão: os animais. Para desvendar todos os segredos sobre os amigos de quatro patas, ela une o útil ao agradável no podcast “Bichos na Escuta”, com episódios semanais, sempre às quintas-feiras. Na pauta, tudo sobre eles, os bichinhos de estimação que ganharam ainda mais espaço nos lares brasileiros com a pandemia.
Ainda existem muitas dúvidas a respeito da criação dos bichinhos?
Giuliana Girardi: Demais. E as perguntas são sobre diversos temas. Posso passar pimenta no cabo do carregador de telefone para evitar que o cachorro destrua o fio? Por que meu gato começou a fazer xixi na poltrona? Para tirar todas essas dúvidas, contamos com uma consultora fixa. A Rita Ericson é veterinária especializada em comportamento animal. Ela responde sobre tudo isso, dá várias dicas e traz informações importantes sobre o tema do episódio que vamos tratar.
Como foram feitas as apurações para a construção dos episódios? Quais as maiores dificuldades e desafios?
GG: Animais de estimação rendem muitos temas. Pare para conversar com um amigo sobre seu cachorro, por exemplo. Você pode falar sobre o comportamento, se o pelo caiu muito ou não, se ele dorme com você, qual a brincadeira favorita. A gente pode abordar muitos pontos! Acredito que a maior dificuldade é escolher o que vamos deixar de fora, porque a oferta é imensa. Escolhido um tópico, nossa equipe, que ama animais, sai atrás dos exemplos. Sempre vamos trazer a história de alguém com seu bichinho para ilustrar a discussão e depois aproveitamos para tirar todas as dúvidas sobre o tema.
Podemos dizer que houve um crescimento de adoção de pets na pandemia?
GG: Cresceu sim, principalmente no começo da pandemia. As pessoas estão mais tempo em casa. Aquelas que já desejavam adotar, sentiram que esse seria um bom momento para dedicar mais atenção e entender as demandas do bichinho. As famílias com filhos pequenos também acabaram cedendo aos pedidos das crianças de ter um animal de estimação. O problema é quando isso é feito no impulso. Um cachorro, por exemplo, pode viver vinte anos. Ele requer cuidados médicos, é preciso dedicar tempo à educação. Isso tudo tem que ser estudado antes.
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