Gilda Midani: “A moda masculina ou é pavão ou caixotinho”

Gilda Midani || Créditos: Juliana Rezende

Gilda Midani, que já veste mulheres sofisticada, modernas e despretensiosas, lançou sua primeira coleção masculina neste mês de abril e Glamurama, claro, aproveitou para conversar com a estilista-referência em sua loja no Jardim Botânico. (por Michelle Licory e Juliana Rezende)

Glamurama: Por que chegou a hora de se dedicar à moda masculina?
Gilda Midani:
“A minha sensação é que já estava quase passando da hora, na verdade. Esse meu desejo não é de hoje, não. É que pra fazer tudo é difícil… Mas temos uma identidade que pode ser aplicada para masculino, feminino, casa, barco, Apollo 11, o que quer que seja… Infantil a gente já fez. Decidimos lançar essa coleção agora porque foi uma urgência mesmo de fazer. E nossa estrutura agora permitiu, nos organizamos”.

Glamurama: Qual o diferencial da sua moda masculina?
Gilda Midani:
“Essa primeira coleção tem muito a nossa cara nos tecidos, nas texturas, nos tingimentos. E nas proporções. A gente arrisca e tem uma ousadia em proporções não convencionais. Não são roupas para o homem que quer se exibir, nem passar batido. É muito difícil o homem se vestir bem com o repertório que tem por aí. Ou é muito pavão ou dentro daquele caixotinho. Entramos nesse espacinho entre uma coisa e outra. Vamos ver se vai dar certo agora”.

Glamurama: João Vicente de Castro, seu filho, foi uma inspiração nesse trabalho?
Gilda Midani:
“Meu filho inspira todo o Brasil, como não ia me inspirar? Me inspira desde que nasceu. É uma referência boa hoje de um tipo de homem com estilo, que ele tem de sobra…” . Coruja, eu?

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