Nesta coluna, quero falar sobre um assunto polêmico que anda dividindo a internet, especialmente o TikTok, a geração Z e os cringes, ou melhor, os millennials.
Eu nasci em novembro de 1996, então assim como o nome da minha coluna, sou parte da GenZ (Geração Z). Basicamente, para fazer parte desse “clubinho”, você tem que ter nascido entre 1995 até 2010 e achar “cringe” os hábitos e costumes dos millennials.
Se você não sabe sobre essa treta toda, não viveu nas últimas semanas nas redes sociais. Tudo começou com um tuíte da Carol Rocha (@tchulim), publicitária e apresentadora de podcast, perguntando para os zenialls o que eles mais acham cringe nos millennials. O post viralizou no Twitter, depois virou discussão no TikTok, Instagram e mobilizou toda a internet.
Acho que alguns ainda estão confusos… Mas, afinal, o que é cringe? Segundo o dicionário de Cambridge, cringe é um verbo inglês que tem dois significados: sentir-se muito envergonhado ou constrangido; e encolher-se ou recuar com medo de alguém ou algo que pareça poderoso e perigoso. Nesse contexto, a primeira definição se aplica mais. Vou mostrar para vocês alguns tópicos que realmente deixam parte da Geração Z incomodada:
Hábitos: Ser cringe é falar “fds” ao invés de final de semana, “litrão”, usar emoji de riso, só falar em boleto e ser viciado em café.
Estilo: Sapatilha, jeans skinny, unha francesinha e partir o cabelo de lado é totalmente ultrapassado, segundo os Gen Z.
Entretenimento: Se a sua série preferida for Friends ou qualquer filme da Disney ou Harry Potter, e ainda se tiver músicas da Sandy e Junior baixadas no seu celular, se considere “velho” .
Óbvio que essa treta não passa de uma brincadeira da internet, mas eu achei engraçado e decidi compartilhar com vocês. Fico me perguntando se eu realmente sou parte da geração Z mesmo porque, aparentemente, eu também faço coisas cringe.
(*Cesca Civita é criadora de conteúdo digital, formada em Global Marketing Management pela Regents University de Londres, cidadã do mundo e apreciadora do inédito)