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Quem me conhece bem sabe o quanto sou apaixonada pelo Vale do Silício e por isso acabo falando muito sobre o assunto. Talvez por conta disso, eu, que me interesso por assuntos de tecnologia e empreendedorismo, acabo esquecendo de outras regiões tecnológicas de extrema importância atualmente.

Por isso, resolvi compartilhar com vocês duas regiões que se aproximam do ‘ecossistema’ do Vale do Silício e ainda podem nos surpreender muito: Índia e Israel. China também poderia entrar neste grupo, mas vamos deixar ela para outro dia.

Israel, país do Oriente Médio que obteve sua independência apenas em 1948, é hoje o país com maior número de startups por pessoa do mundo – uma a cada 1,8 mil habitantes -, além de apresentar centros de pesquisas de diversas multinacionais.

As empresas tecnológicas do país concentram-se na região que eles chamam de Silicon Wadi, por sua semelhança com o próprio Vale do Silício. O desenvolvimento dessa região muito se deve ao investimento que Israel realiza nessas áreas, que corresponde a aproximadamente 4,4% do PIB.

Além disso, muito do que surge em Israel acaba sendo adquirido por grandes empresas ao redor do mundo. Um bom exemplo disso é o aplicativo Waze, que surgiu no país e em seguida foi comprado pelo Google por 1,3 bilhões de dólares.

A Índia, por sua vez, está em alta principalmente por conta da região de Bangalore, onde estão mais de 400 multinacionais e grandes empresas de tecnologia. Destaque para a Amazon, que no ano passado abriu seu maior escritório do mundo no país.

Assim como os israelenses, os indianos vem apostando no investimento nesta área tecnológica. O investimento é feito por meio de programas voltados à inovação, que dão a oportunidade para pesquisadores do mundo inteiro trabalharem na região. Além disso, têm buscado desenvolver mentes criativas e empreendedorismo nas escolas e universidades, e criar incubadoras de startups por todo o país. A Índia apresenta o terceiro maior ‘ecossistema’ de startups do mundo e 21 empresas unicórnios – avaliadas em mais de um bilhão de dólares.

Tudo isso é impressionante né? Observar como essas regiões inovadores estão cada vez mais fortes e espalhadas ao redor do globo. É importante que criemos a curiosidade de pesquisar sobre eles e suas particularidades.

Por fim, trago o questionamento: será que o Vale do Silício continuará sendo o mais importante centro tecnológico e empresarial do mundo, ou corre o risco de ser ultrapassado por essas outras regiões?

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