Gêmeos que processaram Zuckerberg por causa do Facebook agora são bilionários

Cameron e Tyler Winklevoss || Créditos: Getty Images

Os gêmeos americanos Cameron e Tyler Winklevoss, que afirmam terem sido passados para trás por Mark Zuckerberg na criação do Facebook, são os mais novos bilionários do pedaço. É que em 2013, quando o bitcoin ainda engatinhava, os dois investiram US$ 11 milhões (R$ 35,5 milhões) na compra de aproximadamente 91,7 mil unidades da criptomoeda, que na época valia em torno de US$ 120 (R$ 387,84) a unidade e desde então valorizou mais de 10,000%.

Como não venderam nenhuma bitcoin de lá pra cá, os milhões que desembolsaram há anos para apostar no investimento agora valem mais de US$ 1,2 bilhão (R$ 3,9 bilhões), uma soma bem distante da fortuna de Zuckerberg – US$ 69,8 bilhões (R$ 225,6 bilhões) – mas ainda assim bastante respeitável, até porque ninguém mais no mundo ganhou tanto dinheiro investindo em bitcoins quanto eles.

Cameron e Tyler, de 36 anos, conheceram o rival no início dos anos 2000, quando os três eram estudantes de Harvard e juram de pés juntos que a ideia do site de relacionamentos foi roubada por Zuckerberg de um projeto similar deles, batizado ConnectU. O caso foi parar na justiça e no fim as partes envolvidas selaram um acordo que rendeu à dupla US$ 65 milhões (R$ 210,1 milhões).

Com a grana em mãos, os remadores olímpicos nas horas vagas (eles representaram os Estados Unidos nas Olimpíadas de Pequim, em 2008) passaram a investir em bitcoins, fundaram em 2015 uma casa de câmbio que opera exclusivamente com criptomoedas, a Gemini, e também compraram uma fatia do site SumZero, uma rede social para profissionais das finanças fundada por Divya Narendra, outro desafeto de Zuckerberg dos tempos de faculdade. (Por Anderson Antunes)

Sair da versão mobile