Ganhador do maior prêmio de loteria da história – nada menos que US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) – o americano Edwin Castro, de 30 anos, agora só sai de casa acompanhado de seguranças. Natural de Altadena, na Califórnia, ele fez a fezinha que mudou sua vida em um posto de gasolina de lá, em novembro passado, mas só foi identificado três meses depois. Pra quem não sabe, em alguns estados dos Estados Unidos a lei exige que ao menos os nomes de vencedores dessas boladas sejam divulgados, e por causa do recorde que bateu ao comprar apenas um bilhete da Powerball, a Mega-Sena do país, o sortudo acabou se tornando uma celebridade do dia pra noite.
Além disso, Castro anda chamando a atenção em razão das compras que fez nas últimas semanas, principalmente a dos dois châteaux no estrelado Hollywood Hills, bairro de Los Angeles, que lhe custaram quase US$ 30 milhões (R$ 150,6 milhões). Some-se a essas um Porsche 911 vintage de US$ 250 mil (R$ 1,25 milhão) e mais uma coisinha aqui e ali e, desde que virou multimilionário semanas atrás, até agora seus gastos com esses mimos somaram estimados US$ 50 milhões (R$ 251 milhões).
Embora seja uma soma de cair o queixo para qualquer mortal, ainda assim é pouco perto do total líquido que o filho de hondurenhos de fato embolsou. Castro recebeu US$ 997,6 milhões (R$ 5 bilhões) pós-descontos (inclusive US$ 156 milhões/R$ 783,1 milhões para as escolas públicas californianas) da cifra bilionária com a qual foi premiado, já que optou por sacar tudo de uma vez só e não ao longo de 29 anos, que seria a outra opção. E como nos EUA nem os ganhadores de loterias escapam da mordida do leão, o próximo carnê do imposto de renda dela vai ficar na casa dos US$ 369 milhões (R$ 1,85 bilhão), resultando em um saldo de uns US$ 628 milhões (R$ 3,15 bilhões).