Uma galeria de arte e antiguidades de Manhattan está sendo processada por supostamente vender a um turista britânico esculturas falsificadas do renomado artista art déco Demetre Chiparus. O valor? Mais de $ 100 mil (R$ 327 mil). Entenda: Christopher Rouse está acusando a galeria Elliot Stevens, que fica no lobby do luxuoso Waldorf Astoria, de enganá-lo com a tentativa de vender as tais obras falsas. Ele afirma que o vendedor quis convencê-lo de que as estátuas foram feitas usando moldes originais que a galeria adquiriu após a morte do escultor no próprio hotel.
Ainda segundo o jornal “New York Post”, que revelou a notícia, Rouse afirma ter sido informado de que as estátuas estavam à venda com desconto especial de 75%, pois os donos da galeria iriam se aposentar. “Me disseram que eu estaria fazendo parte das últimas vendas”, disse o comprador em um tribunal da Inglaterra, sua terra natal.
Vale lembrar que, na verdade, o escultor romeno viveu e morreu em Paris, e um perito da justiça de Manhattan teria afirmado que as estátuas têm grande chance de ser falsificações chinesas copiadas a partir de fotografias.
David Assoulin, vendedor da Elliot Stevens, nega a versão de Rouse. Steven Shalom, CEO da galeria, teria de ter comparecido ao tribunal no dia 31 de agosto, mas adiou seu testemunho devido a uma doença. Suspeito, hein? Bom, a próxima audiência acontece em outubro também em Nova York, quando a verdade deve vir à tona. Babado.