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Gal Costa faz dueto com Criolo e Tim Bernardes // Divulgação

O ano começa com duas novidades do projeto que leva o título provisório de “Gal 75”. Desde 13 de novembro de 2020, Gal Costa vem lançando nas plataformas digitais, singles gravados com artistas de diferentes gerações. Já foram revelados duetos com Rodrigo Amarante, Zeca Veloso, Seu Jorge, Zé Ibarra, Rubel e Jorge Drexler.

Nessa sexta, é a vez dos convidados Criolo e Tim Bernardes. Com direção artística de Marcus Preto, os singles trazem novas leituras para duas canções que marcam a discografia da diva da MPB.

Criolo divide com Gal os vocais de “Paula e Bebeto”, lançada originalmente no álbum “Água viva” (1978), primeira parceria de Milton Nascimento com Caetano Veloso. Também foi o cantor mineiro quem aproximou Criolo e Gal graças a canção “Dez Anjos”, parceria de Bituca com o rapper paulista gravada pela cantora no álbum ‘Estratosférica’, de 2015. “Foi para a voz de Gal Costa que a primeira – e, até agora, única – parceria de Milton Nascimento com Criolo foi feita. Teria que ser Criolo, portanto, a voz a estar com Gal na releitura dessa obra-prima escrita por Milton e Caetano”, diz Marcus Preto.

Sobre o convite, Criolo comenta: “Ter a oportunidade, mais uma vez, de participar de um disco da Gal, é uma honra muito grande para mim. Tive a felicidade de ter uma parceria minha e do Milton, feita sob medida e com muito carinho para ela, gravada no álbum ‘Estratosférica’. Me sinto muito honrado e agradeço a ela, sempre, e ao Milton, sempre. Ter este segundo momento, poder participar deste álbum interpretando uma canção do Milton… só agradeço pelo carinho, pelo aprendizado e pela oportunidade. Me sinto com o coração transbordando de gratidão. E está lindo, viu?”

Ao lado de Tim Bernardes, Gal descobriu novas nuances para “Baby”, lançada no álbum “Gal Costa” (1969), mais um clássico de Caetano Veloso. Sobre o dueto com a cantora, Tim diz: “Conhecer a Tropicália no pique da minha adolescência, tocando, começando banda, foi um estouro na minha cabeça. Uma quantidade de informação, sonoridade, ideia, musicalidade, liberdade que realmente me mudou e me soltou. E no meio daqueles discos todos, a Gal foi amor à primeira ouvida. A classe e clareza no jeito que ela canta, os contrastes, o berro e o sussurro. A emoção e a energia, uma riqueza, uma exuberância… aquela síntese de tantas coisas que eu identificava no som tropicalista parece que tinham uma super síntese, uma pérola, na voz da Gal. Você ouve um segundo ela cantando e já bate tudo, no coração, na cabeça, no corpo, na energia, tudo. E a gravação original de ‘Baby’ é pra mim um retrato mágico desse sentimento todo. Tem anos que eu ouço essa gravação e ela é cada vez mais gigante. Eu já tinha caído pra trás quando essa ‘ídola’ minha gravou a minha canção ‘Realmente lindo’. Então, gravando ‘Baby’ juntos eu bati no fundo da terra, na lua e voltei. É uma loucura. Uma alegria e honra que não dá pra explicar. I love you, baiana”.

“Gal 75”, próximo projeto de estúdio de Gal Costa, ganhará edições no formato físico – LP e CD – em fevereiro, pela gravadora Biscoito Fino, e os 10 artistas convidados são: Criolo, Rubel, Rodrigo Amarante, Seu Jorge, Silva, Tim Bernardes, Zé Ibarra e Zeca Veloso; o português António Zambujo e o uruguaio Jorge Drexler completam a lista. Por terem sido produzidas no ano passado, em meio à pandemia, as faixas foram gravadas em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Madri, Los Angeles e Vitória. Play para conferir as duas novas versões:

 

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